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Sunday, January 28, 2024

Até postei no Face ... pt5

 




Eu não sou deus (eu acho).

A Cidade Administrativa é incrível para trabalhar. Pra se ter uma ideia, tem uma equipe de limpeza durante todo o expediente que fica limpando a repartição.

Elas lavam o banheiro quatro vezes por dia e como não tem tanta gente assim, acaba que o banheiro nem ficaria imundo se limpassem uma ou duas vezes por dia.

Hoje disse a elas que seu trabalho é impecável e que deixa uma ambiência muito boa na repartição.
Elas ficaram bastante emocionadas e disseram que "só Deus reconhecia o esforço e esmero delas"; e que ninguém fala com elas que estão fazendo um bom trabalho.

Eu não sou deus, mas reconheço um bom trabalho quando vejo e sempre reforço quem está trabalhando bem. Eu fiquei pensando "por que ninguém lhes agradece ou elogia pelo trabalho impecável, que em suas palavras, 'é seu dever'"?

Engraçado que todos falam bom dia uns aos outros, mas não agradecem às senhoras e moças da limpeza. Agem quase como se elas não existissem.

Hoje um colega me disse que não sabia o que era tapioca: abri o Google para lhe mostrar. As meninas do setor dele riam e perguntavam de que planeta ele veio em que não existe tapioca. E fiquei pensando "e eu, de que planeta vim em que existe o costume de agradecer por tudo e agarrar com força e gentileza toda boa oportunidade que aparece"?

Meus colegas não estão errados: não existe norma que exija agradecer por um trabalho que o outro é pago para realizar. Mas é uma perspectiva bem diferente da minha.

Na verdade, eu escrevi um livro a respeito disso chamado "A Doutrina da Inteligência e da Bondade". 

Custa R$29, no formato digital (ebook, 173p).

Coisas para pensar...

Link para comprar o livro: 






Até postei no Face... pt4

 


Agora que tenho um trabalho, posso falar mais tranquilamente sobre algumas coisas importantes.

Porque eu sou muito antigo para a maioria das coisas. E como todo bom rapaz à moda (muito) antiga, daqueles que abrem porta e puxam cadeira para as mulheres e meninas em geral (porque é o certo a fazer), eu só falo daquilo que implemento na minha vida.

Se eu falo sobre algo, é porque sei exatamente do que falo, caso contrário eu esperaria até ter condições de comentar.

Essa foto é muito importante para mim.

Como eu disse, comecei no trabalho "regular" aos 44 anos de idade. Praticamente um ancião dentro do critério de desempate para idosos.

Essa foto é de bem antes, quando eu ainda não considerava o meu emprego atual.

Esses dias estava no meu trabalho passando o tempo no refeitório. Ficamos sem internet na Cidade Administrativa e como todos trabalhamos com sistemas integrados por TCP-IP (vulgo "internet")... ficamos lá batendo papo até a internet voltar.

E um dos assuntos recorrentes, que depois retornou durante o almoço foi o debate entre "educação pública" e "educação privada". Uma parte significativa do pessoal do IMA de BH é oriundo de escola pública.

E muitos destes trazem o típico rancor associado a ter sido aluno da rede pública, que encontramos com alguma facilidade Brasil afora. 

É o tal do "eu não sou filhinho de papai que só fica por conta de estudar... eu trabalhei e estudei". Eu fico calado, porque sou o inimigo.

Por essa e outras eu sou tão fã de submarinos e seus comandantes. O submarino está ali todo dentro do campo do inimigo e ele nem faz ideia. É como eu sou.

Sou o inimigo. É sempre assim.

Mas da mesma forma que se o submarino der algum sinal de que está ali será seu fim, se eu der algum indicativo de que quando falam sobre "filhinhos de papai mimados que nunca trabalharam" estão se referindo a mim, as coisas podem ficar bem ruins.

Eu ouço e fico pensando no que meu pai (uma pessoa muito rancorosa) me dizia: "Meu filho, tudo que temos é o estudo; é o nosso maior tesouro".

Realmente, eu lembro que nem leite condensado ou creme de leite meu pai comprava - dizia que era muito caro (lá nos anos 1980), mas nos matriculou em escolas caras, pagou faculdade sem nunca reclamar.

Ele, de fato, fez do estudo seu guia e acaba que eu caí na mesma trilha, acredito que de forma ainda mais radical. A bem dizer fiz 3 graduações diferentes, um mestrado e agora doutorado. Quando era criança, ficava junto do meu pai enquanto ele corrigia provas de seus alunos da UFMG e ele me deixava ajudar na correção; Ele falava a resposta certa e eu ficava procurando quem havia acertado.

Engraçado que sempre fui mau aluno. Péssimo, na verdade, um caso quase perdido.

Mas com o tempo e talvez por estar sempre lendo, estudando e aprendendo alguma coisa, consegui me concentrar melhor e durante o curso de psicologia, o mestrado, o curso de música e agora doutorado em música eu tenho obtido notas bem altas. Ou seja, eu também enraizei nos estudos, mesmo não entendendo que era isso que estava fazendo.

Isso nos leva à linda foto do nosso filhinho num passeio que fizemos em Aracaju muitos anos atrás.

Educação e cultura são as coisas mais importantes, eu acho.

Educação no sentido formal, de escolarização; e cultura num sentido abrangente, desde frequentar eventos culturais como museus, espetáculos de teatro, música, cinema, parques.. mas também viagens e passeios a lugares diferentes, interagir com pessoas diferentes, comidas diferentes...

Eu não tenho dúvidas sobre o quão fracassado sou. Mas felizmente nunca agi por rancor.

O rancor obstrui o pensamento do sujeito de uma forma similar ao ódio. A pessoa fica imersa nesse tipo de autosatisfação psico-sexual ao se vitimizar e ficar remoendo as vicissitudes da sua trajetória.
Não quero, nem por hipótese, que meus filhos sejam esse tipo de gente. E isso se previne com educação e cultura.

Com educação e cultura, a cabecinha deles vai ficar cheia de ideias, sonhos, teses, hipóteses, conceitos e não com rancor e lamentação.

Acho que é o mínimo que posso fazer por tais nobres e formidáveis criaturas que nos escolheram  como seus pais. Evidentemente vai além de pagar uma boa escola, escolhida a dedo e se dedicar a um monte de atividades culturais com os pequenos.

Não sei se serão pessoas felizes ou realizadas, mas estou trabalhando bastante para que não sejam gente rancorosa que fica se vitimizando.



Tuesday, January 16, 2024

Até postei no Face... pt3




Mais um da série: eu nunca imaginei...

Durante a pandemia passávamos de carro em frente à cidade administrativa quase todo dia para entreter o nosso filho pequeno, que ficava nervoso com o confinamento em casa.

E aqui estou trabalhando nesse prédio enorme.

Enorme, bem limpo e acompanhado de um pessoal muito gente boa.

Acho que eu sou um dos mais agitados/preocupados aqui. O pessoal é muito responsável e competente, mas transmitem uma tranquilidade enorme.

Isso é totalmente novo para mim.

A vida toda convivi com profissionais que por serem competentes, eram talvez excessivamente exigentes e eu dava o meu jeito de entregar ainda mais do que havia sido solicitado.

Nunca pensei nisso em termos de desgaste físico ou emocional, minha única intenção era entregar o máximo, na pior das hipóteses. A meta era sempre exceder, em muito, as expectativas.

Já aprendi de um dia para o outro as coisas mais incríveis para dar conta de exigências que talvez fossem descabidas, pensando com um pouco mais de calma.




Ainda é cedo para dizer o quanto de trabalho e responsabilidades eu vou ter aqui, mas é um fato que o ambiente de trabalho é muito mais tranquilo do que os que eu estou muito habituado: área musical e área acadêmica/científica.

Tirei a sorte grande. 




Niemeyer...  Uma das coisas mais interessantes da Cidade Administrativa de MG é que tem gente ligada a todo tipo de órgão do executivo, com suas respectivas doutrinas e culturas organizacionais.

Mas na hora do almoço, nos elevadores, nas áreas de convivência, todos meio que se encontram. Cada qual identificado pela forma de vestir, de falar, pelas cores dos crachás.

Em Brasília também é assim, mas numa escala bem maior, o que é bom e ruim, ao mesmo tempo.

Bom porque a cidade foi construída e habitada às mãos de forasteiros,  criando um misto de tais influências. Resumidamente, é a pronúncia incomum do brasiliense.

Ruim porque não há um centro de convivência didático e resumido como ocorre na cidade administrativa. Justamente porque Brasília é enorme e a cidade administrativa... nem tanto.

A maior vocação do brasileiro é fazer mistura.

Tanto que muitos chamam de mistura a carne ou alimento temperado que não seja feijão e arroz.

Tivemos o privilégio de ir às olimpíadas de 2016 e foi maravilhoso. Um clima de mistura maravilhoso. Era difícil dizer quem era gringo de tão misturados. Bem à moda brasileira.

O Brasil é muito maravilhoso com sua vocação para mistura.

Ainda mais quando pessoas tão diferentes se misturam enquanto escolhem a mistura do prato no self service.

 Coisas para pensar.

Até postei no Face... pt2



 Eu não sou cristão, mas tenho o Mestre Jesus em grande consideração.

Não lembro de tê-lo acompanhado em sua missão, mas se tivesse estado por lá gostaria de ser alguém da sua confiança. Alguém que toma por exemplo as passagens da sua vida e seus ensinamentos.

Quando se começa num trabalho regular aos 44 anos (meu caso), após ter fracassado a vida inteira, é inevitável ser julgado e sofrer algum tipo de sentenciamento moral.

Algo do tipo "você estava sendo mantido pela sua família? Tipo um vagabundo etc"

Eu falo pouco sobre mim no trabalho. Só os chefes do RH sabem que sou doutorando e ano passado organizei 4 coletâneas de artigos científicos sobre educação, por exemplo. Fico quieto porque assim serei menos julgado e menos invejado.

Essa é a parte mais estranha.

É impressionante o quanto de inveja se reúne ao me conhecerem. Desde criança tem sido assim. Nunca entendi isso. Eu não sou uma pessoa exibida, ao contrário, somente aqui no FB e no meu blog que dá pra ter um breve vislumbre impreciso (de propósito) sobre o que eu já fiz e como penso.

Acho que num país de ignorantes, a pessoa ter doutorado ou mestrado acaba fazendo com que os outros se sintam menores, ou acuados (inveja). Não é uma coisa racional, mas seria muito otimismo esperar algo racional de um povo com QI 83.

Talvez porque os médicos, advogados e outros que se intitulam doutores e mestres tenham criado um padrão de comportamento tal que no ideário do povo grosso se torna um lugar de desejo: o chibateiro,  capitão do mato etc. Não é o meu caso.

Então fico quieto, desviando qualquer conversa sobre mim e se for impossível, recebendo o julgamento esperado. Assim, fico falando um monte de coisas idiotas aleatórias para despistar e me deixar de fora da lista de assuntos.

Mas muitas vezes o julgamento volta e me lembro de Jesus.

O Mestre foi preso, chibatado, escarrado, crucificado e assinado sob escárnio. Mesmo convertendo a sua pena para uma criatura da minha estatura espiritual, ainda seria algo muito mais terrível do que os olhares e conversas fiadas que percebo.

Se meu Mestre aguentou, eu também aguento.

Afinal de contas, é o preço de perseguir sonhos e matar fantasmas, ao invés de ficar empurrando com a barriga fingindo que não era comigo. Saiu meio caro, mas ok.

Eu começar num trabalho regular aos 44 sem ter nada muito relevante para contar não é motivo para me demitirem do serviço público. Então só preciso ficar tranquilo e daqui a pouco eles me erram.

É como um submarino da grande guerra perseguido por destróier com carga de profundidade. Se desviar direitinho e der sorte, o destróier vai embora e fica tudo ok. Até descobrirem que o submarino está ali firme e forte cheio de torpedo... Aí começa tudo de novo.

Eu chego cedo aqui no trabalho e esses dias venho no ônibus fretado. Me faz lembrar 1989, quando eu tinha 9 anos e meio e fui pegar o ônibus especial na esquina de casa pela primeira vez com meu irmão. 06:20h era o horário combinado. Eu cheguei às 06:10 e o ônibus às 06:30!

Aí agora pego o fretado e fico lembrando disso. E pensando em Jesus e as cargas de profundidade. 

Coisas estranhas da mente estranha do seu amigo Ari.


Até postei no Face... pt1

 Até postei no Face.. pt1



Inventei um kit serviço público sem café grátis, mas tem bebedouro e microondas.

Tem algo muito especial para mim neste singelo kit que vai dentro da minha mochila. E não é o capuccino.

Essa xícara já esteve até no meu Instagram (como se ele fosse muito importante). Eu a escolhi anos atrás quando reformamos o meu estúdio de uma salinha de bateria para um estúdio de gravação e mixagem.

Lá no estúdio tenho um monte de xícaras, cada uma carrega um significado ou história diferente e essa é uma delas. Ficam do meu lado o tempo todo e estão presentes na maioria dos meus vídeos no YT, nos meus cursos pagos e no IG. Mudei de trabalho e trouxe minha xícara fofa comigo.

Além dela trouxe café, capuccino e chá. Não é igual o de casa, mas é bom também. Cabe na mochila e é bem leve.

Segundo as regras aqui do IMA eu tenho de 0700 até 1030 para chegar ao trabalho. Faço questão de acordar 0530 e chegar às 0700. E acordo muito feliz, não apenas por ter um emprego aos quase 45 anos de idade (verdadeiro milagre), mas por explorar algo que nunca vivi.

Acordar cedo, dormir cedo, fazer trabalho burocrático de abrir arquivo, furar papel... que coisa maravilhosa.

Recentemente até quiseram me direcionar para um setor muito complexo, que lida com a parte de sindicâncias e processos administrativos, mas espero ter feito o suficiente para escolherem o outro colega novato e me deixarem furando meu papel e abrindo e fechando pastas de arquivo.

Não faço ideia de quanto tempo permanecerei aqui, até porque ainda há resultados pendentes de concursos que pagam melhor. Mas mesmo se mudar, farei questão de chegar às 0700 e levar minha xícara fofa.

Engraçado alguém que tem praticamente 3 graduações, um mestrado e faz doutorado numa área tão interdisciplinar que até os professores têm dificuldade de entender gostar tanto de acordar cedo e ficar furando papel ou consultando no Excel quais funcionários estão de férias. 

Mas estou achando realmente encantador.

Jung já falou sobre isso, mas vamos deixar a psicologia analítica para um outro momento.


Sunday, January 07, 2024

Uma história de ficção

Eu adoro histórias fictícias.

História com h.

Bolei uma história genial por esses dias, ao voltar do trabalho e gostaria de compartilhar com vocês.

É a história curiosa de um grupo de pessoas muito inteligentes e observadoras, calmíssimas e muito desapegadas do mundo, cujo passatempo favorito é observar o desenvolvimento da humanidade e de tempos em tempos, tipo de 100 em 100 anos, realizarem uma reunião muito boa e interessante, que se estende por meses em nosso tempo.

Ao final da reunião, em que 100 destas pessoas (ou talvez 111 contando alguns convidados especiais) discutem e compartilham sua visão acerca do que viram nos últimos 100 anos, são deliberadas algumas ações objetivas a serem informadas a pessoas muito evoluídas, chamadas por "Adeptos" (da Boa Lei), de modo a forjarem as suas diretrizes de ação.

Por isso que existe uma espécie de arco conceitual ou organizacional em que esse grupo de sábios se comunica, através da elaboração das diretrizes, diretamente a pessoas muito esclarecidas que de fato atuam na face e no interior da Terra, tendo a capacidade de alterar o curso da história humana e da Terra, como já ocorrera algumas vezes.

Digo isso pois os antigos egípcios davam o nome de Duat ao submundo, que mais tarde serviu de inspiração aos gregos e seu "mundo de Hades", ou inferno (dentro da Terra, no submundo, subsolo etc.): o mundo dos mortos.

Duat (Wikipedia)

Reino de Hades (Wikipedia)

Saga de Hades - fica para um outro post (YouTube)

Tal mundo de Duat seria algo como um reino intermediário entre os Campos Elíseos da tradição grega e a face da Terra, em cujo subsolo residem os Adeptos. Ou seja, existiria uma comunicação direta entre algo relativamente próximo à face da Terra e um lugar mítico chamado Agartha, onde acontece a famosa reunião das pessoas que têm por interesse observar o progresso da humanidade.

Agartha (Wikipedia)

Essa dimensão, ou região do espaço-tempo é tão formidável que nenhum envelhecimento é percebido, de modo que as pessoas por lá se mantém jovens com aparência de adolescente por toda a eternidade, a bem dizer. Não é um lugar parecido com a face da Terra e talvez por isso nós despertemos tanto interesse neles.

São pessoas razoavelmente supersticiosas, se considerados os valores da civilização ocidental atual. E acima da infinidade de crenças que muitos de nós considerariam bizarras, estranhas ou desnecessárias, há o respeito ao livre-arbítrio de uma forma quase incompreensível à luz do nosso raso moralismo de todo dia.

Por isso tais pessoas observam, mas não intereferem. E se acreditam que algo precisa tomar uma otura direção, escrevem isso de forma um tanto velada e abstrata em suas diretrizes centenárias, a serem interpretadas pelos Mestres dos Adeptos e a eles comunicada em suas reuniões.

É um pessoal místico e misterioso até não poder mais.

Pois bem.

Em 1921 ocorreu algo surpreendente, mas já previsto: um casal subiu até próximo ao cume de uma montanha e lá realizou um juramento diante de entidades e seres espirituais que até mesmo em Agartha seriam considerados deuses. O referido casal era de brasileiros, contudo nascidos em Agartha e trocados por crianças nascidas na face da Terra quando bebês, sendo criados sob inspiração de Agartha (da forma que eles fazem as coisas) e dos cuidados dos Adeptos.

Tal evento fez com que a elevada espiritualidade refinada no oriente viesse a se desenvover no Brasil, especificamente, num tópico que em outro momento poderia comentar. Ou melhor dizendo, bolar uma outra história fictícia.

Já era pervisto que tal transbordo ocorreria, talvez por isso não causou espanto, mas enorme celebração em Agartha.

Três anos mais tarde pode ter ocorrido uma dessas grandiosas reuniões centenárias.

O tempo passou e o maravilhoso casal pode ter tido filhos e também muitos discípulos. Aí que começa nossa ficção de hoje, após todo esse embasamento de linguagem e contexto.

Vamos supor que o casal não tivesse condições de se sustentar e deixasse, de forma implícita, que os seus discípulos os manteriam, a exemplo do que fariam se tivessem um pai idoso, ou pessoa da família incapaz de se manter, assumindo a responsabildiade de manter sua vida materia e a de seus filhos.

Infelizmente quase ninguém aderiu a esta nobilíssima causa.

Será que ela constava em alguma das mágicas diretrizes, que foi interpretada corretamente e não se confirmou em virtude da baixa qualdiade espiritual dos discípulos? Boa pergunta,

O fato é que tal casal e seus filhos amargaram uma vida difícil, enquanto uma infinidade de aproveitadores se aproximavam deles apenas para ter acesso a informações importantes sobre a sua vida, realizar milagres, receber bênçãos etc. Ninguém disposto a ajudá-los. 

Salvo raras e notáveis exceções, que se tal diretriz constava dos alfarrábios agartinos, foram plenamente capazes de entendê-las sem tê-las lido, uma vez que ao se deparar com o casal, raciocinou como um agartino faria e fez o que o agartino faria se estivesse em seu lugar.

Interessante.

O mágico casal foi de realização em realização, do ponto de vista espiritual, vindo até mesmo a redimir o temível duo Lusbel/Lúcifer - o Grande Inimigo, como diria Giovanni Papini em sua magna Obra intitulada "O Diabo".

Ou prover o nascimento do muito antecipado Maytréia-Buda, assim como a seu irmão gêmeo bivitelino Mitra-Deva, as jóias da coroa dao Adeptado e do Legado dos Avataras.

Em meio aos grosseiros, como nós na face da Terra, à exceção daqueles que já começaram a despertar algum tipo de intuição espiritual, como verdadeira clarividência, percepção extra sensorial etc, Tais fatos possuem apenas um significado solene ou poético.

Mas nos delgados agartinos tais realizações podem atuar modificando sua constituição, iluminando-os ou forçando-os a se tornarem ainda mais delicados, como se seu corpo fosse flamígero, a exemplo daqueles que residem em Shamballah, morada ainda mais avançada que a própria Agartha.

Logo, pode ser que tais realizações tenham "iluminado" tantos iluminados que o conselho de sábios que se reuniria em 2024 acabou saindo desfalcado. 

Talvez algumas dessas pessoas que os entenderam e já faleceram possam ter ocupado alguns destes lugares vagos, deixados pelos antigos que não resistiram a tantas maravilhas e literalmente se transformaram em luz, impossibilitando sua participação no conselho.

Mais que isso, a forma estranha como a humanidade vem sendo conduzida nos últimos 20 anos, sobretudo nos 10 mais recentes, como observado durante a pandemia do Sars-Covid2 pode tê-los deixado ainda mais consternados e sem entender por que raios um presidente da república corre atrás de uma siriema lhe apontando uma caixa de cloroquina.

Ou como pode um governo ter tido tanta chance de fazer o Brasil se desenvolver, mas acabou fazendo o jogo do grande capital, apesar de emprestar o B de Brasil para a sigla BRICS. O governo criou o BRICS e logo em seguida depenou a nação, fazendo da letra inicial aquela relativa a um dos países menos relevantes no cenpario internacional.

Nada disso fazia sentido e pode ser que algumas peças-chave tenham sido recolhidas não por estratégia, mas para estudos.

Poderíamos até mesmo supor que a reunião de 2024 tenha sido antecipada em três anos, após a visita discreta de emissários da Agartha à face da Terra, aproveitando a comunhão mental de uma reunião ocorrida ao redor do dia 23/3/2021, levada a efeito por um grupo que sempre tentou elevar o nível da espiritualidade no mundo, da forma adequada: através da cultura, da inteligência, do bom caratismo, da sensibilidade, da pluralidade etc.

Tal visita nunca havia acontecido e pode representar uma atitude extrema de desentendimento do momento atual, em que duas humanidades estão sendo formadas. Talvez tenha sido "vamos ver com os nossos próprios olhos". Na verdade, com os olhos e sentidos de seres puros, desses que já se iluminaram, a bem dizer, não mantendo a menor das ligações com nada nem ninguém da face da Terra.

Uma espécie de juiz neutro (literalmente).

Tremendo pesadelo, pra gente!!

Se uma pessoa brasileira avaliasse o Brasil, poderia ser tendencioso, tanto para o bem, quanto para o mal. Mas se um alienígena o avaliasse, a conversa seria diferente - foi o caso.

E muita coisa mudou, podem ter sido emitidas diretrizes bem diferentes daquelas que teriam sido, sem o relatório dos vistiantes. Isso é muito interessante.

Do topo do seu misticismo, os agartinos podem ser capazes de perceber o fluxo de energia dos chamados corpos sutis tão facilmente quanto identificamos marcas na pele de uma pessoa de pele clara. E ao enviarem à face da Terra alguns visitantes, ao retornarem carregariam, inevitavelmente, as marcas da face da Terra e a partir delas poderia ser inferido o que aconteceu por aqui,

Agora eu preciso me valer do meu nome agartino (Ariomester) para incrementar ainda mais a ficção que bolei na minha cabeça outro dia.

Por ação da lei de causa e efeito (karma), cada pessoa acaba se cegando, às vezes por toda uma vida, daquilo que ela deveria fazer; daquilo que verdadeiramenet deveria ter alcançado.

Muitas pessoas de sucesso, por exemplo, estão no lugar errado, Estão felizes devido à cegueira da vaidade e do materialismo, mas se conversarmos com elas só uns minutinhos, já será fácil entenderem o quão distante podem estar daquilo que elas realmente se sentiriam felizes. Até porque muitas dessas realizações dependem de mudanças de atitude e de percepção, o que pode levar bastante tempo (karma). Enquanto para outros, o caminho está livre desde nascença.

Interessante.

Por karma, os discípulos do casal não entenderam o motivo ou não quiseram os sustentar, salvo as raras e notáveis exceções já mencionadas. É o karma.

Se conseguissem vencê-lo (ajudando a manter a vida material do casal), seriam pessoas extremamente realizadas, dotadas de uma sorte impossível de parear a outra. Não foi o caso e nem será tão bom o seu destino. Será bem ruim, na verdade, não enquanto castigo por não terem ajudado a manterem a vida material do casal, mas porque são consequências de ter um karma tão ruim a ponto de não entenderem que deveriam ajudar materialmente um casal maravilhoso que conheceram pessoalmente.

O Mestre,  parte masculina do casal, faleceu em 1963, sexto ciclo setenário desde 1921 e metade do sexto ciclo setenário desde 1924. Logo, surgiram muitos novos discípulos, ávidos por ajudarem materialmente ao casal (por não ter sido esse o seu karma e portanto lhes parecer completamente óbvia a urgência em auxiliar materialmente a família do casal).

Contudo, ainda valendo-me do misticismo agartino através de licença poética do meu nome, cada vez que um ciclo se fecha, não abrirá novamente.

Quer dizer, se para aqueles antigos a forma de vencer o karma seria sustentar materialmente o casal, para os novatos que vieram depois deles, tal em nada venceria seu karma, que era bem outro.

Talvez a edificação deescolas, a conversão dos ensinamentos do casal a um formato um pouco menos místico (no sentido de religião) e mais intelectual, como uma escola, ou centro de treinamento e difusão dos saberes. Talvez até mesmo enquanto uma Universidade Livre!

Mas nada disso aconteceu.

O foco foi desviado para manter, de forma até certo ponto excessiva, a vida material de um dos herdeiros do casal. Não que isso seja errado, está tudo certo e era algo nobilitante.

Contudo, não era aquilo que o momento pedia que fosse realizado. E sendo assim, não foi possível eliminar o karma daqueles que agiram de uma forma até nobre, mas fora de hora.

Se ao invés de alinharem-se às religiões, ainda que sob pretexto de receber imunidade tributária, tivessem aderido a uma escola de fato, ou um centro de difusão dos saberes, teriam sido todos salvos. Não foi o que aconteceu, de tal sorte que poderíamos até mesmo supor que um de tais emissários ikuminados tenha passado alguns dias, ou semanas, debruçado sobre o legado e discípulos e familiares atuais do lendário casal.

A humanidade perdeu o senso de ridículo e de espiritualiadde faz tempo. Mas chegaram a tal ponto de degradação, que mesmo pessoas infinitamente mais esclarecidas do que qualquer um de nós se lançaram a virem ver com seus próprios olhos o que estava acontecendo, por não fazer grande sentido.

Aí que muitos dos discípulos do casal podem ter se perdido e alguns até mesmo ao direito de reencarnar. Ao se aproximarem tanto das pessoas da face da Terra, dedicando-se de corpo e alma aos seus valores, tornaram-se incapazes de entenderem as finas diretrizes agartinas, o que em condições normais já seria bem difícil - e assim, perderam a chance de esgotar seu pesado karma.

Agora, três anos e nove meses mais tarde (mais ou menos 45 a 49 meses) está ficando claro que no período anterior (1963-2021), no que diz respeito ao casal maravilhoso, teria sido formidável se o enfoque saisse do misticismo raso das religiões e se voltasse à elevada intelectualidade. Se o investimento financeiro não fosse todo dedicado à agora vida luuxuosa de uma ou duas pessoas, mas sobretudo empenhado na criação e desenvolvimento de centros de difusão dos saberes.

Não sabemos, ao certo, quais os desafios do próximo ciclo. Mas são diferentes dos anteriroes. Vamos meditar e tentar entenr o que foi escrito nas tabuletas em 2021. Não custa tentar.