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Wednesday, October 05, 2011

Resolução: Onde estão os astros e gênios de outrora?



Muito bem.

Eis que todas as condições para que os EUA fossem uma grande potência foram alcançadas. Não apenas uma potência militar ou econômica, mas uma referência em cultura, intelectualidade e cidadania, para todos os povos. E no ponto mais importante deste processo estava a venerável princesa russa Blavatsky e seu objetivo, de fundar uma Sociedade Teosófica em solo norte-americano. Afinal, as nações também possuem alma e espírito e a pedra fundamental da espiritualidade norte-americana seria plantada por Blavatsky. Do outro lado, fortíssimos expoentes das tradições, dos clãs, do escravismo, daquelas mediocridades que desde muito antes do paleozóico ou jurássico vinham já atormentando a humanidade.

O embate deu-se, como era de imaginar-se e o lado criminoso venceu. Mas apenas esta batalha. Blavatasky foi perseguida e praticamente morta por estas gentes que orgulham-se de suas tradições familiares, posses e covardia de ações, sobretudo em relação ao mais fraco. Cultuam um deus não menos medíocre do que seus filhos, que acha justo perseguir, torturar e matar aqueles cuja cor de pele ou religião não são as suas, muito menos seguem suas inútes e absurdas tradições. Fiéis seguidores de criaturas que nem em seus piores pesadelos imaginariam serem passíveis de existirem. Afinal, o medíocre não sonha. Como resultado, seu ideário ganhou força na América e rapidamente espalhou-se pelo continente.

A querida princesa foi fundar sua Sociedade Teosófica na Índia, que a recebeu bem, mas que não precisava de mais uma Sociedade Teosófica, entre outras coisas, por ser o berço da Teosofia conforme a conhecemos hoje em dia, alguns milhares de anos antes do nascimento de Blavatky. Na América, o ideário medíocre dos que venceram Blavatsky tomou conta dos tribunais, dos congressos, da ciência, das empresas, bancos e indústrias. O país que poderia ter sido o mais belo exemplo de pacifismo sobre o globo tornou-se aquilo que vemos hoje em dia - o único povo que empreendeu um ataque com armas nucleares a outro, devastado e derrotado, já às vésperas de sua rendição.

Devido a esta propagação de idéias nocivas à humanidade, como os sexismos, pornografias diversas, vícios, drogas, hedonismos, ideologias de segregação, formação de clãs, secretismos e sociedades secretas, grupos de exclusao etc a juventude foi comprometida. E como era de se imaginar, foi aquela que primeiro sangrou e chorou as dores desta situação. A lógica de que o melhor é aquele mais forte, no sentido de ser o mais covarde, egoísta e chulo tomou de assalto toda uma geração, que antes de ser por ela contaminada foi recrutada para uma batalha menos perigosa, apesar de mais trágica: as duas guerras mundiais.

O sonho dos criminosos que venceram Blavatsky -e por conseguinte afastaram dos EUA o progresso a que ascenderiam- é aquele proposto em muitos filmes e seriados que vemos na tv. Pessoas egoistas, que buscam o sucesso a qualquer preço, que zombam da fraqueza alheia, fazem dos mais fracos seus escravos, drogando-se, prostituindo-se e agindo de má fé para com os demais. A este ideário podemos creditar diversas mortes ocorridas nos anos 1960, como a de gênios do quilate de Martin Luther King, Jimmi Hendrix ou Janis Joplin, para dizer o mínimo. Sexo, drogas e rock and roll.

O absurdo de tal difusão deste ideário foi tal que favoreceu, inclusive, o levante de gente como Hitler e Stalin, que a partir da guerra fizeram com que muitas das almas encarnadas nos EUA e Europa viessem a desencarnarem, antes de serem tomadas pelo ideário egoísta e narcisista que as espreitava. Os gênios da música, arte e ciência rapidamente perderam-se após os anos 1960, por terem sido aqueles que não foram consumidos pelas guerras, mas em geral morreram jovens, em circunstâncias atípicas. Em seguida, levantes sociais oriundos das classes mais exploradas pela escravatura tentaram mudar o panorama dos EUA, o que foi, em parte, obtido.


Sua arte e política eram notáveis. Eram os maiores expoentes da humanidade de seu tempo, mas em parte devido às guerras, em parte devido ao racismo que sofriam, foram sufocados pelas tais forças ideológicas dominantes. E gradualmente foram desaparecendo, perdendo força, apesar de aparentemente terem ganhando espaço. De pouco em pouco a América viu-se despida de seus astros e eméritos cientistas, recorrendo a outros de todas as partes do globo, na esperança de ressucitar os EUA que as elites brancas tradicionais sepultaram com cremação e despacho.

Tempos mais tarde, por força da natureza, tais almas voltam ao mundo onde estavam, mas em condições muito mais favoráveis. Alguns, em sua antiga terra natal, mas a maioria em locais mais afinizados ao seu talento, onde a natureza é mais gentil. Seguindo a corrente de vida que fluiria dos EUA para o Brasil após vários séculos, antecipadamente tal fenômeno aconteceu e continuará acontecendo. Evidentemente, alguns grandes expoentes das artes, política e ciências norte-americanos continuaram trabalhando lá, mesmo após os anos 1960, pois a chama precisava continuar acesa; e o transbordo de lá pra cá exigiria um mundo globalizado, cujos primeros passos foram dados à luz das tecnologias desenvolvidas lá (como a internet). Mas nem compara-se, em quantidade e qualidade, a tudo quanto ali poderia ter florescido; e que florescerá, principalmente, a partir daqui, apesar de também faiscamentos serem vistos em diversos lugares do mundo.

A desordem social e inexistente de um senso de nacionalidade plenamente estabelecido gerou as condições ideais para abarcar uma nação de gênios e artistas brilhantes. Tradições vacilantes, clãs anedóticos, valores incertos, terreno de quase impossível implantação dos amantes das velhas tradições. A estrutura do caos é quase obrigatoriamente dinâmica, ou seja, contraditório às tradições secretistas e dogmas inúteis.

Soa estranho, mas o Brasil ainda verá florescer em meio aos seus cidadãos, muitos vindos de famílias pobres, sobretudo as chamadas Classes C e D, verdadeiros gênio e artistas talentosos, que aqui conseguirão continuar seus trabalhos, interrompidos na Europa e EUA no século passado. E visto que o Brasil é um país global, será nossa oferta à humanidade, ou seja, como deveria ter sido, nos EUA. O Brasil é tão receptivo a estrangeiros quanto aberto à exportação de talentos, caso sejam solicitados pelo globo.

Num mundo conectado e num país que gradualmente caminha para uma equivalência de condições de vida com os do hemisfério norte, os nossos grandes talentos nem precisarão adquirir nova cidadania para exibirem seu talento. A partir de suas comunidades e famílias conseguirão divulgar seu trabalho, passar temporadas no exterior, criar intercâmbios com outros gênios de outros povos, assim como com as pessoas comuns. Deste modo, apesar de nascidos aqui e habitantes do Brasil conseguirão contribuir para a evolução de um mundo obrigatoriamente global.

Ou seja, Deus está protegendo os seus, mesmo que valendo-se de métodos complexos e até mesmo dolorosos. E protegendo aqueles que melhor O entendem daqueles que recusam-se a entenderem-No acaba por ajudar toda uma humanidade confusa e sem grandes intuições a evoluir, ou seja, libertar-se das amarras dos clãs, das famílias tradicionais, das sociedades secretistas, etc e tanto quanto de danoso há ainda, por aí.

Muito bom.



Ariomester.

Prelúdio: Onde estão os grandes astros de outrora?



Hoje contarei uma história, conforme os conhecimentos da Eubiose permitiram-me costurá-los. Interromperei minha arrastada sequência de publicações relativas a interpretações de obras da fantasia, como os Cavaleiros do Zodíaco, ou filmes do momento, para abordar uma história, ao que parece, real. Como as coisas que estudamos aqui neste recanto virtual, a história de hoje rompe o tempo e o espaço, percorrendo as épocas e sociedades como uma espiral, onde ora toca determinada sociedade em determinado tempo, em seguida desaparecendo dali, mas continuando sua existência tocando em outra época e tempo.

Os protagonistas de tão curiosa saga são a humanidade (como era de imaginar-se), uma princesa russa, um monte de crianças aparentemente feitas órfãs, até mesmo uma delas tornando-se, no futuro, uma talentosa cantora que recentemente esteve fazendo shows no Brasil, alguns deuses e anjos convictos de sua missão, outros nem tanto. Os antagonistas (se podemos chamá-los assim) são meia dúzia de pessoas influentes, mas de caráter desconsiderável, na melhor das hipóteses, alguns anjos descontentes com sua condição angelical e claro, a humanidade.

Era uma vez, em um tempo muito antigo, uma humanidade que não conseguia evoluir, ou seja, prendia-se cada vez mais a rotinas, repetições e tradições. Cultuava as mais precárias bizarrices e recusava-se, por mera preguiça, de abdicar de uma condição de "mero vivo" para qualquer coisa que por minimamente mais evoluído fosse. Afim de resolver tal impasse, as forças naturais precipitaram em meio à referida humanidade pessoas que não eram exatamente pessoas, mas sim, anjos e deuses.

Nem todos eles gostaram da idéia e apenas alguns poucos entenderam que aquilo era algum tipo de missão, por mais alegre ou triste que fosse. Então dois grupos emergiram: os que de uma forma amigável ou nem tanto tentavam instigar a humanidade a evoluir; e os que, aproveitando-se da sua condição mais esclarecida por um lado e explorando a mediocridade humana da ocasião incitavam-nos a continuarem inertes, amarrados a tradições e clãs, escravizando-os a seu bel prazer.

Com o passar do tempo, alguns destes escravizadores foram sendo transformados pelo Amor que os combatia voltaram a orgulharem-se de sua origem, abandonando as práticas de lesa-humanidade até todos terem sido redimidos, nos idos dos anos 1950. Mas seu mau exemplo formou verdadeiras legiões de herdeiros, que sem a pedigree, mas munidos das piores intenções possíveis e valendo-se do pouco que entenderam dos métodos dos antigos anjos malignos ainda tentam, até hoje, desferirem contra a humanidade a mesma dominação e fascínio que seus antecessores faziam, tão bem. Principalmente, repetimos, por terem pedigree, por terem hierarquia, por serem, essencialmente anjos, coisa que os atuais inimigos da humanidade não são, em nenhuma hipótese.

Deste vasto contingente de estrelas cadentes devemos destacar um Deus. Um Deus que veio à humanidade mais como uma idéia do que enquanto uma pessoa (avatara), como normalmente os Deuses fazem. Tal Deus, também um tanto inconformado pelas condições precárias que a humanidade oferecia; e entediado pelas anacrônicas oferendas a Ele oferecidas, tentava, através da inteligência e de estratégias que em nada remetem ao ideário comum de um Deus pacífico e compreensivo, fazer com que a humanidade avançasse um pouco mais. Seus métodos, por vezes vistos por nós como excêntricos eram efetivos, apesar de não serem a única saída possível. A um outro Deus, seu Irmão, em forma dual (ou seja, como um casal), correspondia a forma mais rotineira de divindade que conhecemos: sempre amiga, tolerante, benevolente, meiga.

Muitas confusões mais tarde, nos idos dos séculos XVIII e XIX uma grande mudança de pensamento era esperada acontecer. Imaginava-se que todo o esplendor da Europa, associado à sabedoria transcendental oriental viesse até as Américas e aqui se instalasse. Esta é a chamada "Missão-Y", visto que primeiro tal evolução ocorreria nos Estados Unidos da América, e alguns séculos mais tarde, no Brasil. E o principal articulador de tão importante mudança de paradigma era uma mulher, feita primeira-dama na Ucrânia, mas que fugiu de seu esposo antes o casamento consumar-se, chamada Helena Petrovna Blavtasky.

Blavatsky, uma avatara autêntica, compreendia perfeitamente os grandes Mestres da Espiritualidade, assim como a sua Ciência, a chamada Teosofia. Tal qual uma intérprete de seus saberes, colocou-se a desvendar seu intrincado simbolismo de modo a trazê-lo de uma maneira -até certo ponto- compreensível aos não-orientais e não-iniciados em tais doutrinas ancestrais. Sua tarefa era, como é de imaginar-se, fundar algum movimento ou grupo oficial dedicado a tais estudos, em solo americano. Desta forma oficializaria o transbordo de tão ancestrais conhecimentos do oriente para o ocidente, permitindo-os serem atualizados com a linguagem e forma ocidentais.

Fim da primeira parte.


Ariomester.