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Monday, February 12, 2024

Episódio 51 (eu acho)



Ouvir A História do Quinto Sistema

Creio que seja o momento adequado para emendar um epílogo ao podcast mais estranho e esquisito de que já se teve notícias, chamado "A História do Quinto Sistema". Não por acaso, realizado por mim, a partir exclusiva e unicamente das minhas convicções e ideias mal formadas acerca do tema.

No breve episódio de hoje quero comentar, à luz da minha interpretação equivocada, algo acerca do momento corrente (fevereiro de 2024).

Ainda vivemos sob a égide da "polarização" política e ideológica e muito tem sido produzido, de forma coerente e inteligente, por pensadores dotados de capacidades que excedem em muito as minhas. Ainda assim, há algo a se mencionar.

Para a maioria das pessoas, incluindo tais pensadores, o que vou dizer não faz grande sentido. Possivelmente por serem aqueles que desencadeiam o constrangimento em pessoas como eu, ao dizerem algo do tipo "sabe qual o seu problema? O seu problema é...".

Ora, ora, temos um Sherlock aqui. Alguém que sabe de mim mais que eu mesmo. Deve ser algum tipo de santo ou messias para saber tanto sobre um irrelevante como eu, sendo que há tantas pessoas e assuntos muito melhores a se aprender.

Quem diz isso deve ter muito tempo livre, ou ser possuidor, realmente, de uma capacidade que excede o ordinário em classificar e compreender as pessoas, a ponto de dizer "o seu problema é ...".

Infelizmente não é o caso de quem age assim.

Não que seja impossível um ser iluminado me dizer qual é o meu problema, mas é algo no mínimo suspeito. Gente evoluída não age assim.

Falando por hipótese, chegamos no ponto em que gostaria de tecer um breve comentário.

Quando muito, esse estranho blog tem cerca de 10 acessos nas postagens mais visualizadas e zero, em muitas das outras postagens.

Poderiam ser estes 10 acessos oriundos de chefias de Estado? 

Pense comigo: o que é necessário para ler este blog esquisito? Um dispositivo ligado à internet como celular ou computador e isso sabemos que os chefes de Estado têm.

Logo, o que os impediria de lerem este blog?

Veja que não estamos na esfera do impossível, mas na do improvável.

Impossível seria uma árvore ler e comentar neste blog. Árvores não lêem blogs. Isso é impossível.

A ciência ganhou terreno sobre a religião desmontando a lógica do impossível: homem feito do barro, arca de Noé e tantos outros dogmas surgidos de metáforas convertidas em castigos justificados no impossível.

Contudo, recentemente, as religiões, incluindo o marketing, a imprensa e o entretenimento tornaram o mundo obscuro novamente, valendo-se do improvável.

Como eu disse, não é impossível a um chefe de Estado ler este blog, mas é improvável. Afinal, tendo diante de si tantos assuntos desafiadores, por que gastaria sei precioso tempo comigo?

Eu costumo dizer e repito aos quatro cantos que sou um fracassado. É um fato simples de se atestar: somente há um mês comecei num emprego regular, aos 44 anos de idade, após fracassar terrivelmente em tudo que empreendi profissional e pessoalmente.

Há quem diga que estou errado, pois aprendi muito sobre a vida e as coisas indo de fracasso em fracasso. Mas qual o padrão da vida que vivemos?

Em geral, as pessoas tratam com maior distinção um desembargador ou alguém inútil como eu?

As pessoas têm o costume de conversar ou dar voz aos excluídos, moradores de rua, pobres e fracassados como eu?

Não. 

Não é assim que a banda toca, por assim dizer.

Se estivéssemos em Duat neste ponto todos já teriam entendido o que quero dizer. Em Agartha, ainda mais cedo neste texto. 

Como não é o caso, cabe a mim juntar as peças do quebra cabeças que é esta emenda sombria e estranha a um podcast questionável.

A Ciência, na sua definição mais abrangente enquanto um estado de pleno conhecimento e entendimento das coisas, suas causas e efeitos, é aquilo que, à luz da Espiritualidade, corresponde ao Quinto Sistema de Evolução.

Uma obra musical não são sons organizadas; é como a edificação de um prédio, a escritura de uma lei, o equacionamento de um fenômeno universal. Logo, música é Ciência, se tomada de tal forma.

Em sua forma vulgar, por assim dizer, pode ser um simulacro ou indicativo de busca pelo sublime quinto estado da consciência, ou mesmo se tornar uma verdadeira arma de guerra astral e mental, retardando a marcha daqueles já retardatários por seu próprio karma.

Quando a ciência comum ilumina o campo tosco do impossível, se faz presente o Quinto Sistema de Evolução, mesmo que não seja através da fisiologia. Pode ser através da música, ou qualquer atividade humana que tenha por objetivo fazer luz (donde vem o nome Lúcifer) sobre a ignorância e trevas (o retardo dos retardatários, ou o Quarto Senhor incapaz de seguir sozinho sua Missão, fazendo cair o Quinto etc.).

Mas eis que a 4/5 do século 20 (1980-2000), em que o Quinto Senhor se iluminou, voltando a ser o nosso querido antigo Mestre e Mentor, as trevas assumiram o terreno do improvável para proliferarem.

Observe a enxurrada de baboseira que vem sendo publicada de lá pra cá. Quantos livros inúteis e quanta deformação de conhecimentos sérios tomados à luz do improvável.

Por exemplo, uma parte das gentes "polarizadas" politicamente acredita que os negros são obrigados a viver junto das pessoas brancas, abrindo mão de sua ancestralidade. Será?

Será que se perguntarmos a cada pessoa de pele negra se gostaria de abdicar de suas roupas a favor de algo africano esteriotipado, sua crença religiosa a favor do candomblé e afins, elas adeririam à causa?

Eu acho que não.

Ou então, já que é possível, mas improvável que tenham sofrido lavagem cerebral e por isso não queriam trocar seu culto cristão por uma sessão de candomblé, se questionarmos seus sonhos e desejos, encontraríamos arquétipos do africanismo?

Afinal, muito é dito sobre a relação entre sonhos, vontades e estrutura psíquica. 

Tais sonhos seriam diferentes de pessoas brancas de mesma origem, classe social etc.?

Precisaríamos fazer um levantamento extensivo a respeito disso, para saber. Tal levantamento é a base de toda ciência séria.

Não se faz ciência a partir do que se deseja ou imagina ser o resultado. Ciência é feita por investigação criteriosa e imparcial.

Logo, sem tal pesquisa, não é possível dizer o que os negros gostariam de ter, ser ou pertencer. 

Mas o que muitos fantasistas, auto determinados "esquerda" ou "direita" fazem?

Tomam os fatos sociais a partir do improvável ao invés do certo.

É evidente que as pessoas negras possam se identificar com o rascunho de cultura africana que lhes é enfiado goela abaixo. Mas para dizer o quanto as pessoas negras, em geral, são aderentes ao africanismo, seria necessário realizar uma extensiva pesquisa.

Este tipo de didatismo evidentemente afronta o quinto estado de consciência. Tal leviandade é uma completa oposição à luz emanada pelo Quinto Senhor.

Se você reparar bem, isso tem acontecido pra todo lado. O tal do "você não tem lugar de fala para comentar tal coisa"; "ciência é uma construção social"; "existe uma grande conspiração envolvendo o governo e o PCC"; et cetera.

Eu já fui dos que ficavam irritados diante dessas grosserias, hoje em dia somente me afasto dessa gente, dentro do possível 

O fato de pensarem dessa forma não é castigo o bastante; ainda enfrentarão consequências bem pesadas desse karma. E não quero que isso resvale em mim. Por isso, nada de ódio, nem de amor a essa gente - somente uma boa distância mesmo e que sejam muito felizes.

Sonhar não custa nada, né?


PS - as duas exceções à regra acima.

Quando um corpo celeste tem suficiente massa, surge a gravidade, que relacionará este corpo a outros.

É o que acontece com a Terra. Ela tem massa suficiente para atrair asteroides pequenos, mas não tem massa suficiente para vencer a atração do sol, que tem massa muito maior.

À medida em que uma pessoa evolui espiritualmente é como se por analogia, um corpo celeste aumentasse a sua massa, passando a atrair outros corpos celestes menores e mudando os termos da sua relação com corpos celestes maiores.

Diferente da astronomia, quando um discípulo é atraído a um Mestre, é como o asteroide que se aproxima da Terra. Mas no curso da iniciação, em que cabe ao Mestre iluminar o caminho e os pensamentos do discípulo, o mesmo ganha sua massa, por assim dizer, até se desprender do Mestre, por ter se tornado, também, um Mestre.

Inevitavelmente, pessoas que têm maior discernimento acabam por ser tornarem Mestres did menos esclarecidos aos quais dedicarem sua atenção e conhecimentos, iluminando seu caminho e pensamento.

Por isso eu digo que não estou aceitando discípulos.

Muitas vezes, simplesmente esclarecer algo para uma pessoa em particular pode ser o suficiente para a vinculação à luz do karma entre Mestre e discípulo.

E nem quero que as pessoas que insistem em dar lição de moral sejam meus mestres. Por isso nem ilumino e nem deixo ser iluminado. Apesar de este ser um tipo de preciosismo retórico da minha parte, visto que os que tentam me "iluminar" talvez tenham mais a aprender comigo que o inverso. E já que não estou aceitando discípulos...

Coisas aí para pensar.

Sobretudo sobre o quanto pode nos custar tentar "vencer uma discussão". 

O segundo caso em que é dever nosso iluminar e orientar é quando somos pais. Neste caso, é responsabilidade dos pais iluminarem o caminho e pensamento dos filhos, sejam naturais ou não.

Trazendo daí uma interessante reflexão sobre quem, de fato, são os pais das crianças.

Coisas para pensar.



Thursday, February 01, 2024

Uma teoria ainda incompleta




Existe uma teoria que ainda não sei se concordo totalmente com ela porque ainda não encontrei suficientes dados para fechar um modelo teórico. Mas  vou explicar o que é.

Parece que algumas pessoas fortemente ligadas aos Gêmeos Espirituais em tempos anteriores e em especial aqueles que estavam entre os mais adiantados de seu tempo (como o pessoal dos templos do Tibet e das confrarias do norte da África/oriente médio) estão reencarnadas na SBE.

Parece ser uma configuração meio sine qua non - nascer de pais da SBE ou acabar, inevitavelmente envolvida com a SBE ainda jovem (antes dos 25-30 anos de idade). Esses dados ainda estou analisando, mas é a direção que parecem apontar.

Se estou certo, então isso exlpicaria bastante coisa, principalmente a desconexão vivenciada por essas pessoas em relação ao senso comum, e até mesmo ao pensamento coletivo.

As pessoas daqueles templos antigos só ingressavam neles aos 8 anos de idade, abandonando sua família, nome, sobrenome e tudo mais a favor de processos iniciáticos muito mais intensos que os conhecidos no ocidente, mesmo nas cercanias da SBE. E ao reencarnarem, o faziam próximo aos templos, reiniciando o ciclo aos 8 anos e assim por diante.

Talvez seja o meu caso e o de mais algumas pessoas deste grupo, mas não todas.

Havia uma divisão feminino-masculino muito curiosa. As mulheres nem sempre se tornavam mendigas, muitas permaneciam nos templos cuidando de tudo - era um trabalho dificílimo porque precisavam manter seu pensamento leve e desvinculado de desejos fisicos, julgamentos morais, sonhos, pesadelos etc.

Não era simplesmente ficar molhando flor e dando bom dia para passarinho. Era uma vida em desconexão ao corpo, ao mundo físico... imersa na profunda espiritualidade. Alguns homens também seguiam este caminho.

Mas um outro tanto (provavelmente o meu caso) se tornavam "munis", que são pessoas solitárias que viviam no meio da natureza sem contato com os outros. Antes disso, viviam uma longa etapa de mendicância, sem proferir uma palavra sequer, vivendo da boa vontade e misericórdia de pessoas comuns, que trabalhavam e viviam uma vida normal, com todos os vícios e problema de uma vida normal.

Parece incoerente à luz da lógica romana que vigora até hoje: se os munis eram tão sábios (e eram mesmo!! Muito mais que se possa imaginar) e tão poderosos por viverem completamenet conscientes, iluminados, realizados e desconectados do pensamento coletivo, não deveriam subir num palanque e se exibirem aos demais, como professores, mestres, gurus?

Não.

Viviam da benevolência de pessoas viciadas, grosseiras, cruéis. Muitos morriam de fome e sede, aceitando felizes seu destino por não tere conseguido manter a mente elevada o suficiente para gerar karma positivo e sem motivo aparente, ou por mera piedade, algum estranho lhe dar alimento e água.

Se meu raciocínio está correto, estas pessoas reencarnadas enfrentam grande dificuldades no mundo em que vivemos, pois por um lado querem encarcerá-las no corpo e na matéria; e por outro as obrigam se portarem como mestres, gurus, guias etc.

E da recusa de ser controlado por gente grosseira como existe para todo lado surgem conflitos, atritos etc.

Se estou certo, muitos dons e talentos que as pessoas em geral buscam obter por toda uma vida são trazidos de nascença por estas pessoas. São repositórios de talentos e virtudes acumuladas das muitas encarnações enfiados em processos iniciáticos bem complexos e poderosos.

Em outras palavras, não ha outra opção - não é uma escolha: é como as coisas são, como essas pessoas são e nunca vão conseguir mudar. Precisariam de muitas encarnações metendo os pés pelas mãos para desfazera algo tão bem feito no passado.

Talvez isso explique porque eu acho divertido dizer que sou uma pessoa fracassada. Eu acho engraçado dizer isso. Melhor que dizer que sou abençoado (seria muita arrogância da minha parte - não é o caso). Já o tanto de projetos que iniciei e só perdi tempo e dinheiro... isso a história mostra e de vez em quando eu bebo minha cerveja para comemorar que sobrevivi a tudo isso. Por pura sorte, logo, sempre faço um brinde à sorte.

Talvez a chave para essa teoria seja a chamada eucaristia. Talvez tais pessoas já nasçam, de certa forma, eucarísticas e à medida em que isso ocorre, o mundo vira um lugar engraçado, onde a maior preocupação passa a ser os outros e não nós mesmos. A gente pode ser de qualquer jeito que está bom; e ser fracassado ou iluminado é a mesma coisa. Mas uma palavra assusta mais que a outra e é divertido.

Eu lembro bem do dia em que isso aconteceu comigo. Mudou tudo.

360 amigos

 


360 amigos, mas não sei se chega a tanto.

Eu detesto Instagram, não tenho paciência para TikTok, Kwai, Threads... meu negócio é Orkut + ICQ + mIRC, mas como ambos estão extintos, me restou o Facebook. É onde eu passo mais tempo em se tratando de redes sociais.

Já tive épocas em que saía adicionando as pessoas sem nenhum critério, até que um dia postei algo sobre o péssimo show da Ke$ha no Rock In Rio 2011 e uma pessoa que eu nunca vi na vida veio reclamando no comentário.

E era da minha lista de "amigos".

No mesmo dia apaguei a conta do FB e criei essa outra, mas mantive ambas.

A diferença é que somente nesta de 360 amigos que eu acesso e posto. A outra... apenas existe.

Mesmo entre esses 360 existem uns 8 ou 10 que realmente interagem comigo por lá de uma forma boa e regular. Poderia falar um monte sobre cada uma dessas pessoas, de cór. As outras 350... eu consigo dizer algo sobre cada uma delas e em especial por qual motivo estão na minha lista de amigos.

Isso não é algo definitivo.

Semana passada me despedi de um contato do FB com o qual eu tocava (eu era o baterista da banda). Sem remorso algum, sem drama - simplesmente deixei pra lá e saí da banda, avisando-os por WhatsApp. Acho que ele ficou revoltado, fazer o quê, né?

Minha especialidade é frustrar expectativas. Eu sou assim, não existe como ser diferente disso e por essa razão quem determina o grau de proximidade que mantenho com as pessoas sou eu. 

Isso porque sei que naturalmente eu frustro expectativas.

Dizem que o nome disso é responsabilidade afetiva - se preocupar se o seu comportamento ofenderá alguém e agir de modo que esse efeito seja mitigado. Não gosto dessa nomenclatura contemporânea, o fato é que eu sempre fui assim e sempre serei.

Isso porque eu sou uma pessoa muito tranquila, sincera, honesta e transparente. O meu jeito de ser natural é esse. É como eu sou.

Se eu fosse autista, ou gay, ou paraplégico, o mundo todo me diria para "ser do meu jeito, que todos respeitarão e te aceitarão pelo que você é". No meu caso isso não acontece, possivelmente porque eu não sou nem autista, nem TDAH, nem superdotado nem nada disso que seja tomado como critério "sine qua non" para ser amado, incluído e defendido.

Eu já falei reiteradas vezes e repito: eu sou o inimigo.

Voltando ao rapaz que se frustrou recentemente, partiu de mim a ideia de me desassociar a ele. Ele pensa de forma muito diferente de mim.

Eu não acredito que todos devam pensar como eu, cada pessoa tem a sua forma de ver as coisas. Mas isso é diferente de manter no meu entorno pessoas que veêm o mundo de uma forma tão diferente.

Além disso, eu sou um purista (é o meu natural) e o tipo de lógica que o tal rapaz defende faz mal a criaturas como eu, apesar de parecer inócua aos demais. Isso mesmo, ideias e pensamentos me afetam profundamente, mais que doenças ou coisas físicas.

Ele segue uma doutrina contemporânea altamente nociva ao pensamento chamada "identitarismo", que faz crer que não existem regras no mundo, a não ser as que eles acham que devam ser seguidas; é uma espécie de "Crowleyrismo", parafraseando o raso mago negro Aleister Crowley.

Perto dos magos negros que conheci em outras encarnações; e mesmo perto de outros que a história nos conta, Crowley não passa de um imbecil, drogadito, escravizado pelas paixões e vícios que cultuava, valendo-se da magia negra para manter-se em estado degradado e lamentável.

Os verdadeiros "revoltados contra a ordem divina" não eram idiotas alegres a defender identitarismo, mas eram aqueles que tentaram aprisionar a alma da parte feminina de Deus algumas vezes, para dessa forma utilizá-la para criar assombrações e realizar provessos mágicos escabrosos que fogem à imaginação mesmo dos mais prodigiosos autores.

Era gente altamente culta, disciplinada e má. Eram pessoas perdidas em seu delírio de maldade, mas incrivelmente poderosas e disciplinadas. Não eram como os idiotas venerados direta ou indiretamente pelos sionistas que aplicam sobre o ocidente a doutrina identitarista como forma de romper as nações, promover a guerra, destruição e caos para deles tirarem vantagens econômicas.

Acima de tudo, eram detentoras do poder real: aquele que excede as regras do pensamento e da moral, de tal sorte que mesmo a pessoa abdicando de todas as amarras sociais permanecerá poderosa, tendo a seu favor os elementais de modo imediato e recebendo anjos e demônios com a mesma presteza que se imagina ser ofertada no "paraíso" ou nos "infernos".

Não se trata de um poder outorgado pela sociedade, ou conferido desde o nascimento por ciação ou herança, mas de uma capacidade ímpar em se desconectar do pensamento coletivo, de forma definitiva, sendo difícil manter-se a ele conectado.

Pode não parecer, mas cada defesa idiota de causas perdidas como aquela realizada pelo meu ex-amigo a defender o uso de "linguagem neutra" está alimentando ou é alimentada pelos massacres na faixa de Gaza, na Ucrânia, nas Américas, na África e em todo o globo.

Cada um que se dispõe a militar nesse front está, na verdade, militando a favor do genocídio da faixa de Gaza, da mortandade em particular de crianças e pssoas inocentes. Por mais que não se deêm conta disso, é isso que está sendo alimentado por seu pensamento e daí a minha tolerância zero para com esse tipo de coisa.

Mas se ele quiser ficar lá dando lição de moral para a parede.. boa sorte.

Quer dizer que os 360 amigos restantes pensam diferente dele? Talvez não, mas guardam para si suas convicções, ou as postam em seu domínio. Não me incomoda nem um pouco se o fizerem, mesmo que sua opinião divirja da minha em gênero, número e grau.

Mas me incomoda se direcionam tais absurdos a mim, como o outro fez por algumas vezes, na esperança de me "tutelar" ou em termos mais claros, subjulgar o meu pensamento à catástrofes identitárias que defende.

Não é o único caso, mas é o mais recente.

Outros pensamentos disfuncionais, como aquele típico do conservadorismo também alimentam demônios poderosos que se divertem ao cegar cognitivamente as pessoas. Retiram-lhes a razão, fazendo-os animais humanos. Não gosto disso.

mas se quiserem ficar discursando às portas e janelas sintam-se à vontade.

Por falar nisso, quem mais fala às paredes, portas e janelas sou eu, não é mesmo?

O que produzo e divulgo raramente surte algum efeito mínimo ou despezível. Eu estou a falar com as paredes desde que nasci. Não vejo motivos para ser diferente no presente e nem no futuro.

Diferente do que se possa conceber, acredito que isso esteja certo. As pessoas fazem bem em não me darem ouvidos, afinal, eu sou o inimigo. 

Eu sou o inverso daquilo que todos acreditam ou têm de forma axiomática. Eles acreditam na falsidade, eu na sinceridade; eles, na traição e eu na lealdade; eles no delírio e eu na lucidez; eles sonham em ser grandes em meio aos seus, eu sonho em desaparecer.

Por isso é tão difícil conseguir ficar perto de mim, mesmo que seja numa lista de amigos. 

E por isso essas 360 pessoas são tidas por mim em alta consideração.

Mas nem por isso quer dizer que sempre estarão por perto.

Eu torço para que estejam por perto, mas não governo seus passos e decisões; e algumas delas, para seu próprio bem (e para mim também) exigem um afastamento bem grande.

Eu fico meio triste, mas depois de tanto tempo não é algo que me assuta. É como as coisas são.

Existe uma música excelente chamada "I'm still be loving you", cantada pela Kylie Minogue. É uma música em dó maior que nunca mostra o acorde dó maior, criando uma ambiência de indefinição melódica e harmônica que faz até suspeitar de uma outra tonalidade, como fá maior.

A letra pode ser resumida em uma frase "Eu espero que você enconrte alguém que te ame como eu te amo; eu serei forte e continuarei te amando".

É como eu sou, desde criança. Não sei ser de outro jeito e torço para que a lista de 360 não se transforme em 359, 358... 360 é um número bonito, divísível por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15 ,18, 20, 24, 30, 36, 40, 45, 60, 72, 90, 120, 180 e 360. Bem legal.