Hoje tivemos a infeliz notícia da queda de uma aeronave ATR 72-500 operada pela VoePass e que faleceram 61 pessoas. Lamento muito o ocorrido e espero que os familiares de todos fiquem em paz.
Esse tipo de assunto sempre me chama à atenção e toca profundamente, desde criança. Mas nunca tive perdas na família em acidentes de qualquer natureza, nem de carro, ônibus, moto ou avião. De onde vem isso?
Desde pequeno sempre fui muito ligado na aviação e por coincidência moro a cerca de 2km de um aeroporto aqui em Belo Horizonte. Cresci ouvindo os motores dos aviões e vendo-os decolando, pousando e passando em cima da minha casa.
Seria, mesmo, uma coincidência?
Existe um profundo sentido iniciático nisso e gostaria de compartilhá-lo com você,
Quando criança, com enorme frequência sonhava que estava pilotando aviões de caça norte-americanos na II Guerra mundial. Tinha sonhos em que todos falavam inglês e eu entendi perfeitamente; e também falava assim. Mas sempre tive um pouco de receio de entrar em avião.
Dizia que seira motorista de ônibus, mas colecionei todos os capítulos de uma revista de aviação militar; assisti muitas vezes aos documentários sobre a Força Aérea Americana e a Alemã durante a Guerra; assisti muitas vezes a filmes cujo tema eram tripulações de bombardeiros da época da Guerra; sempre tive grande atração pelo jazz daquela época, em particular, que era tocado no rádio e muito popular entre militares norte americanos.
Sem contar o meu carinho e fascínio pela Esquadrilha da Fumaça, desde criança.
Seriam coincidências? Ou reminiscências?
Quando minha mãe morreu, em 1992, eu tive o último sonho voando P-51D sobre a Alemanha, escoltando dezenas de bombardeiros B-17 e B-24 sobre alvos civis e militares alemães; combatendo caças Messerschmitt 109 e FockeWulf 190; a seguir atacando pistas de pouco e outros alvos no solo.
Lembro que quando eu fui fazer o alistamento militar, cheguei a ir até a base aérea, que era perto da minha casa e conversei com o soldado da portaria. Ele até me falou o dia do recrutamento, que eu seria bem vindo. Falou que todos que viessem seriam admitidos.
Mas eu não queria cortar meu cabelo (meu motivo foi esse), então não fui.
Teria sido mais feliz na carreira militar? Não sei dizer, talvez sim.
Teria sido mais útil ao mundo e às pessoas? Provavelmente sim.
Depois de muitos anos, os sonhos voltaram sem motivo algum.
E um deles me fez sentir a mesma coisa que senti quando decidi não me alistar na FAB. No sonho, eu comunicava, muito alegre, à minha família que tinha me alistado na Força Aérea e iria para a guerra. Eles ficaram arrasados, pediram para eu recnunciar a isso, mas era irreversível.
Esse exato sentimento tomou a forma de "não quero cortar meu cabelo". Bastante curioso.
Numa outra ocasião, sonhei que estava voando com alguns alunos num treinador T-6, após uma manobra normal os controles travaram e eu bati no chão, sendo jogado para fora do avião. No caso, a alma foi lançada para fora e o corpo ficou queimando no que restou da aeronave.
Supondo que sejam lembranças de uma vida anterior verídica, como explicar que um ex assassino autorizado pela lei (a chamada guerra) se tornou coordenador regional das atividades de uma Ordem Iniciática chamada Ordem do Ararat, fundada pelo ser mais doce que esse mundo já viu (Prof. Henrique José de Souza, ou AKBEL em sua forma cósmica)?
Não seria mais lógico que uma pessoa que tenha tido vidas passadas corridas em meio a misticismo e espiritualidade tivesse esse posto, ao invés de mim?
Não seria. E a prova disso é que não é assim que a realidade está estruturada.
E nisso reside um profundo significado iniciático.
O som desse motor é pura música para os meus ouvidos. Engraçado que muitos pilotos dizem a mesma coisa. Muitas vezes eu consigo até lembra da vibração e do som em diferentes condições de potência e altitude, da sensação de ser invencível numa aeronave muito rápida e ágil; de seguir o líder o mais perfeitamente possível e o quanto a minha obstinação, perfeccionismo, disposição e persistência vêm daí. Coincidências muito curiosas.
O que, de fato, é a reencarnação?
Para entender esse verdadeiro mistério, é preciso adotar um outro sistema de coordenadas, opr assim dizer.
A alma reencarna quando tem suficiente estabilidade para tal, mas o sujeito que é formado na encarnação só existe enquanto aquele corpo viver. Quando ele morre, literalmente aquela pessoa deixa de existir, restando dela as tendências - afinidades, aversões, medos, desejos, vontades, forma preferencial de resolver as coisas, forma como se aproxima ou afasta de pessoas e objetos etc.
São aquilo que em psicologia poderíamos considerar "perfil de personalidade", isto é, a combinação única de trações de personalidade que todos temos. E são também as lembranças esparsas daquilo que vivemos.
Reconhecer aeronaves pelo som do motor, se emocionar com o seu rugido, lembrar vagamente de estar voando muito alto, o ar frio na máscara, olhando para fora buscando o inimigo são reminiscências que restaram. Fortes emoções que foram vivenciadas de modo a resistirem à morte.
Não lembro meu nome, meu esquadrão, se eu tinha família ou não. Mas de tempos em tempos volta o sonho em que todos falávamos inglês naturalmente, em casas de família de classe média no interior dos EUA... há muito tempo atrás.
Até mesmo para um antigo instrutor de pilotagem militar (que evidentemente morava na base aérea), reencarnar e ir morar mais ou menos perto do aeroporto/base aérea pode não ser tão coincidência assim.
Antes de te explicar a profunda iniciação, mais um ponto sobre a reencarnação.
Primeiro, que além da suposta encarnação voando P51 B e D, existiram outras, provavelmente no oriente, seguindo Buda e outros iluminados; participando intensamente e ao longo de muitas vidas dos processos místicos e iniciáticos ligados à Obra. Atuando junto aos Adeptos, instruindo pessoas menos experientes na senda iniciática, a exemplo dos Cavaleiros de Ouro retratados na obra prima Saint Seyia e Saint Seyia: The Lost Canvas.
Talvez esse passado iniciático justifique o que eu sou hoje (um coordenador regional de atividades de ordem iniciática)? Talvez.
Aí existe um profundo sentido iniciático. O que uma pessoa tão ligada à Obra fria voando aeronave de combate durante a Guerra?
Parece ter sido um baita desvio de missão.
Algo que não deveria ter acontecido; e por isso terminou mal.
Mas, Ari, por que os EUA?
Porque antes de realizarem testes nucleares nos arredores das embocaduras do Sistema Geográfico que exisitia no Novo México, eram, ainda parte da chamada Missão Y. Acredito já ter emitido meu parecer a respeito no podcast História do Quinto Sistema de Evolução.
Isso quer dizer que membros da Obra que antes estavam encarnados no oriente passariam a nascer no ocidente, mais especificamente nos EUA. Mas uma vez que a Missão Y foi comprometida, acredito desde que Blavatsky foi dada como morta na Batalha de Mentana, sendo substituída por um tulku muito menos capaz, a Missão Y veio enfraquecendo e nesse processo muitos dos que nasceram lá nos EUA até meados dos anos 1970 acabaram se perdendo; desviando de suas missões originais.
Talvez tenha sido o meu caso.
Essas pessoas estão reencarnando no Brasil. Curiosamente elas só podem ser brasileiras, também em virtude da Missão Y. E têm sido, seja de pais eubiotas ou não.
Para fechar essa conversa estranha, pobremente embasada em "vozes da minha cabeça", um segundo conhecimento iniciático bastante profundo diz respeito à chamada Mônada, ou Espírito.
O piloto que talvez eu tenha sido faleceu. Mas se estivesse vivo até hoje, eu também poderia estar. E nós dois seríamos "eu". Ou nós 3, 4, 7... até 49.
Isso não quer dizer que cada um seria 1/7, 1/3 ou 1/49 da Mônada porque ela é indivisível. Seriam cópias feitas a partir de um original, com diferentes características, apesar de muitas semelhanças. São os chamados tulkus, quando se trata de pessoa evoluída.
A Mônada não é uma coisa - é um fenômeno.
O nosso mundo é incapaz de dar conta de muitas situações porque stá amparado em coisas mais que em fenômenos. Uma pessoa que se apaixona está vivendo um fenômeno - o da paixão. Isso explica melhor a relação entre as pessoas do que a adoção de comportamentos de posse, subentendendo que o outro seja, ao menos conceitualmente, uma coisa e não um sujeito em relação a outro em virtude de um fenômeno.
Sociedades evoluídas como as de Agartha e Duat estão constituídas sobre fenômenos e não sobre coisas.
Aquilo que importa e é guardado com cuidado, manipulado com atenção é o fenôemono, ou os elos invisíveis que unem e orientam as pessoas e demais seres. Não lhes importa o aspecto físico das coisas, mas os fenômenos a elas relacionados. Não são, a rigor, materialistas, enquanto insistimos nesse tremendo erro conceitual.
Para fechar essa conversa intrigante, alguns pontos para reflexão.
Muitas pessoas dizem ter sido reis e nobres europeus. Se foi o caso, elas têm reminiscências dos bastidores da nobreza, ou se guiam por aspectos estéticos das figurações cinematográficas de tais sociedades? Elas sonham falando fluentemente idiomas que elas não consguem falar quando acordadas?
Elas se motivam e comportam a exemplo do que os nobres de outrora eram?
Isso porque aquilo que as séries e filmes mostram não chega nem perto da realidade medieval europeia... da sujeira, escuridão, cores feias, roupas mal cortadas, enfim... coisas da época.
Falando em figurações, nas histórias infantis a princesa aguarda ansiosa que o príncipe encantado tenha mérito suficiente para vir salvá-la do dragão malvado.
O dragão são as nidânas, ou tendências negativas e destrutivas que temos.
O príncipe é a alma, sobretudo as tendências positivas e construtivas.
A princesa é a própria Mônada.
Quando o princípe vence o dragão (o sujeito vence instintos inferiores, tendências negativas etc), se torna apto a "viver feliz para sempre" com a princesa. Isto é, a eucaristia, fenômeno em que a Mônada traz a alma para si, formando com ela uma só coisa.
Ou seja, ela deixa de se manifestar através de 2, 3, 4 cópias diferentes e se torna uma coisa só com a alma que logrou mérito suficiente para tal. A alma passa a ter todo o potencial da Mônada, tornando-se um tipo de super-humano. E a Mônada ganha a capacidade de realizar diretamente aquilo que gostaria de fazer.
Filme com final feliz.
Legal, né?