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Wednesday, April 17, 2024

Se alguém lesse e levasse a sério este blog, esta poderia ser uma postagem polêmica.




 Hoje é dia de polemizar.

Na verdade, não. 

Conforme a imagem acima atesta, praticamente não há nem acessos, nem leitura, nem comentários neste estranho blog. Logo, não existe a chance estatística dele despertar polêmica. 

Isso é bom, porque uma vez que escrevo por intuição, lógica e convicção, sempre corro o risco de estar criando um universo paralelo que não guarde relação com o mundo conhecido como "realidade". Faço questão de destacar que meu objetivo é expressar o que penso e não determinar como os outros devam pensar.

Este blog pode ser considerado um interessante zoológico de um só espécime: Ariomester.

Outro dia fui acusado de viver no "mundo da lua". Não é a primeira vez que ouço algo assim na vida. na verdade, meus pais me achavam estranho, me levaram ao psicólogo com 5 anos de idade para avaliar a possibilidade de autismo - a hipótese foi afastada, sendo dito que eu tinha inteligência acima do normal e bastante agressividade a ser controlada.

Antes fosse autismo.

Os autistas usam uma cordinha colorida no pescoço que lhes conferem uma liberdade poética que eu não tenho. Se dizem o que pensam, ou se comportam espontaneamente.. está tudo bem, "ele é autista, mas é um cara legal".

Se eu digo o que penso... mundo da lua foi uma das coisas mais doces dentre as ofensas que já recebi na vida. 

Para não dizer que estou num mundo paralelo (devo estar, segundo dizem) vou abrir um parênteses aqui e explicar algo sobre o futuro imediato do Brasil e do mundo. Eu iniciei esse blog fazendo justamente isso, mas em 2018 o retirei do ar, apagando as postagens sobre o tema.

Na minha ingenuidade ("mundo da lua") achei que poderia ser polêmico demais explicar o futuro daquela maneira, em meio a uma crescente de intolerancia movida por um lado por identitários e do outro lado por conservadores, confirmado nas duas últimas eleições presidenciais.

Dizem que autistas são ingênuos - quem sabe eu ganhe minha cordinha colorida? Mas vou querer com uma lua desenhada nela, por favor.

A ingenuidade não estava na acurácia da previsão, mas em achar que algupém iria ler este blog a ponto de gerar polêmica. quanta ilusão - a  gente se ilude com aquilo que gosta, né?

Por isso posso fazer mais uma gracinha e afirmar que o próximo presidente do Brasil será Ciro Ferreira Gomes, ou alguém que irá implementar, nem que seja por "forças misteriosas" (parafraseando Jânio Quadros) uma parte grande do ideário defendido pelo Cirão das Massas.

Quando veio o golpe contra a presidente Dilma, em 2016, eu avisei "ela não vai sofrer impeachment completamente, será preservada e futuramente será conduzida a um cargo importantíssimo, como uma espécie de presidente do mundo, ou de algo mundial". Dito e feito - Dilma Rousseff é a presidente do Banco do BRICS, sigla do maior bloco econômico do mundo, cuja existência está fazendo a OTAN tentar de toda forma uma guerra nuclear. Eles, assim como Israel e seus lacaios preferem um mundo devastado pela guerra nuclear ao que serão os próximos anos com a ascenção do BRICS, cujo patrimônio é altamente lastreado, em relação à OTAN, cujo patrimônio é em grande parte, produto de especulação.

E eu deixarei apenas essa reflexão sobre o próximo presidente do Brasil. Assim que ele surgiu, na esteira do impeachment da presidente Dilma, eu disse "será o próximo presidente do Brasil". Veio o maçonzinho temer, que apenas assinou aquilo que o poder econômico redigiu; veio Bostonaro, que fez a mesma coisa e agora Lula faz a mesma coisa. Três presidentes omissos, inúteis e sem compromisso com o Brasil - comprometidos apenas com o seu projeto pessoal de poder.

O Brasil está desgovernado desde aquele março de 2016, quando a presidente Dilma foi destituída pela maçonaria e outras ramificações de movimentos sociais, espirituais e intelectuais que estão intimamente ligados às tragédias que acontecem no mundo atualmente e que responderão solidariamente aos países governados por OTAN-Israel no que diz respeito ao karma de suas ações.

Mas a polêmica de hoje não envolve o Ciro Gomes.

Eu estou preparando um novo livro, que a princípio chamar-se-á "O Irmão mais velho".

Esse livro fala de um mundo paralelo ao nosso, em que pessoas mais esclarecidas que nós vivem e como tais gentes interagem conosco. Não revelarei detalhes destes processos pois eu não consigo lembrar deles corretamente e explaná-los parcialmente pode ser desastroso.

Mas eu consigo perceber claramente como são tais gentes, o que pensam, como encaram a realidade e a humanidade. Por isso hoje é dia de polêmica.

A sociedade em que vivemos é pautada em si mesma, daí ser um mundo de infelizes.

Não existe um "padrão-ouro" ou um "humano perfeito" que lhes sirva de exemplo para balizarem seu pensamento e valores, expressos em leis, prioridades, objetivos de vida etc. O padrão ouro utilizado é algum sujeito determinado pela sociedade, que é falha e profundamente doente.

A Senda Iniciática nos ensina que tempos atrás, na mítica Atlântida, houve uma separação de humanidades bem similar à que estamos testemunhando, sendo agora mais triste e definitiva do que fora outrora. Uma parte da humanidade, composta por seres humanos perfeitos se retirou da face da Terra, indo viver nos Mundos Interiores (Agartha), onde residem até a data presente.

Os imperfeitos, doentes, malignos, mal formados... estes formaram a humanidade primitiva cujo desfecho somos nós, muitos milhares de anos mais tarde.

Logo, por mais que a sociedade considere "correto" um filho abandonar um pai doente, pois "cada um que cuide de si", existem coisas que são erradas, independente de quantas vezes sejam forçadas a serem tomadas como certas.

"Ari, me explica de onde veio esse padrão-ouro... como os agartinos se tornaram perfeitos?"

A resposta é simples: eles seguiram o ritmo da natureza, do corpo e da mente.

Tudo aquilo que estenda a vida, aumente a sua qualidade, aprimore os sentidos, faça com que as pessoas se tornem melhores era vivenciado intensamente, fazendo-se pouco caso de todo o resto.

Logo, não existia injustiça social, desigualdade social, pessoas abandonadas ou sem o devido amparo. Se alguém precisava de duas frutas para se alimentar, teria as duas frutas; se um outro só precisava de uma, se contentava em comer apenas uma. Era um compromisso firmado há gerações de promover a saúde coletiva e a espiritualidade coletiva acima de qualquer outra coisa.

Produzir riquezas, gerar conhecimentos, desenvolver produtos... nada disso fazia sentido fora da lógica da supremacia da vida perfeita, isto é, aquela em que os seres humanos e o meio ambiente conviviam de forma harmônica e interligada.

Existiam, por exemplo, cidades lindas, em que havia abundância de artes, técnicas e ciências. Mas porque tais coisas promvoem o desenvolvimento do ser humano, assim como construir um ninho desenvolve os pássaros e viver em bandos desenvolve os lobos.

Neste sentido, o conceito de vida era oposto ao atual - em que as produções e construções não se prestam ao melhoramento do gênero humano, mas refletem tão somente os vícios e relações de poder doentias que fundaram a civilização que conhecemos. Um prédio com muitos andares pode ser construído apenas para demonstrar poder, o que, do ponto de vista do desenvolvimento humano, não faz sentido.

Ninguém será um humano melhor por ter poderes; nem sua prole terá, por herança genética, tais poderes. Logo, por que investir tantos recursos e tempo em mantê-los?

Visto que o tempo é escasso para todos, pois nossa existência é finita, por que não utilizar o tempo para que nos aprimoremos ao ponto de até mesmo sermos capazes de transmitir tais melhoramentos à nossa prole (filhos)?

Sim, pois a genética não é determinística - genes são influenciados por contingências ambientais o tempo todo; e falando em termos espirituais, ainda mais influenciados por desenvolvimentos espirituais, emocionais e intelectuais.

Logo, uma pessoa grosseira, se se empenhar em se tornar alguém muito melhor, terá filhos diferentes (inclusive geneticamente) daqueles que teria enquanto era grosseira. Sem contar no aprimoramento do funcionamento dos órgãos, que criam ao redor do sujeito um campo eletromagnético muito mais favorável à vida e ao progresso, levando a um efeito em cascata muito interessante.

Mas, infelizmente não é assim que a sociedade em que vivemos existe.

Ela foi fundada em demonstrações de poder de destruição, na morte, na tragédia e na brutalidade.

Não por acaso, praticamente todas as mitologias falam sobre um início dos tempos sombrio, brutal, em que um feroz Saturno come os próprios filhos, que se unem para matá-lo; ou ao paraíso perdido; ou ao caos do início dos tempos etc. São formas alegóricas de se dizer aquilo que escrevi acima: houve um tempo, antes da contagem do tempo, em que a humanidade era governada por humanos perfeitos, que foram embora.

A mentira tornou-se regra, o abuso de poder tornou-se regra, a "lei do mais forte" tornou-se regra.

Em meu livro "A Doutrina da Inteligência e da Bondade" falo mais detidamente a respeito destes tópicos.


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Se alguém pergunta "tudo bem?" e a pessoa diz "não, eu preciso de ajuda", muitas vezes pode soar  inoportuna.

Se não era do interesse do outro saber se a pessoa está bem, por que perguntou?

Ou ainda, por que as pessoas se preocupam em serem solícitas e disponíveis aos seus superiores no trabalho e clientes, mas tratam tão mal sua família e amigos?

Deveriam, tais gentes, evitar ter família e amigos, permitindo que os filhos nascessem em outra família, que os queira bem; e que os amigos encontrem outra pessoa para interagir.

Mas infelizmente vivemos numa sociedade tão viciada em seus próprios vícios, que mesmo os filhos crescem achando normal seus pais dedicarem muito mais atenção ao trabalho do que aos pequenos; os amigos acham normal serem subjulgados ou tratados como moeda de troca em relacionamentos afetivos mal sucedidos, em que uma das partes diz "eu vou embora desse relacionamento afetivo, vou ficar com meus amigos". Ou seja, os amigos nada são além de massa de manobra, moeda de troca em relações tóxicas e desgastadas.

Para não dizer do quanto este tipo de comportamento ilógico é regra e funda a sociedade e os sujeitos que nela existem.

Com o passar do tempo, novas categorias ou classes de sujeitos foram criadas, de modo a abarcarem dentro do processo de geração de riqueza, aqueles cujo comportamento é desviante da norma: são os doentes mentais, os neurodivergentes, etc.

Diversas formas de classificá-los surgiram: autistas, esquizofrênicos, hiperativos, superdotados, retardados mentais, psicopatas, sociopatas etc.

Obviamente há muitos destes que oferecem risco à sua integridade física, moral e espiritual, assim como ao patrimônio e bem estar da sociedade ou daqueles mais próximos. E evidentemente tais sujeitos devem ser contidos ou tratados de modo que seu comportamento não afete aos demais.

Porém nem todos são assim. Uma parte enorme das pessoas classificadas como "autista" é inofensiva até para si mesma.

Mesmo assim, têm sido reiteradamente classificados e agora vestem uma cordinha colorida no pescoço, para que o mundo saiba que se trata de um autista: alguém que "vive no mundo da lua", "fala verdades sem medir consequências", "age de forma espontânea e fora dos padrões convencionais de comportamento".

Se existe, de fato, alterações neurais que levem ao autismo, há muitos casos em que a pessoa simplesmente prefere não agir como os demais; prefere falar a verdade, mesmo que custe caro socialmente; prefere agir com clareza e transparência, sem fingir que gosta ou que não gosta de alguém ou alguma coisa, agindo da forma coerente - afastando-se ou aproximando-se, educadamente, daquilo ou daqueles que gosta ou desgosta.

Logo, tais gentes serão consideradas "out-istas" ("out", em inglês, significa "fora"), cuja pronúncia faz lembrar "autista" (que vem do pronome latino "auto" - devido aos comportamentos autoinfligidos de se machucar, mexer os pés e mãos num determinado ritmo etc).

Se discordam do materialismo vigente, indo além da forma das coisas, poderão ser considerados "esquizofrênicos" ou algo similar. Não digo daqueles que duvidam da ciência pois tais são realmente doentes; mas aqueles que entendem que a ciência é muito limitada para afirmar categoriamente algo a respeito do tecido que forma o universo, por exemplo - ainda não existem métodos para se aferir tal tecido precisamente e é prematuro afirmar que se trata de questão sanada.

Ou que exista algo além da vida (ou além da morte, se quiser falar dessa forma). Serão considerados sujeitos infantilizados (como se a infância fosse algo ruim), dementes, casos preocupantes de pessoas que "vivem no mundo da lua", imersos em fantasias tolas e que não querem crescer.

Mas o que significa exatamente, crescer?

Segundo o padrão-ouro agartino, crescer significa se tornar uma criatura muito integrada ao meio natural sem se tornar planta ou bicho. Algo parecido a um deus, ou semi-deus. Quer dizer, viver em perfeita e completa harmonia com os outros reinos da natureza sem tomar o seu lugar, isto é, sem se tornar um homem das cavernas disputando lugar para dormir junto aos macacos em galhos de árvore.

Porém, na sociedade em que vivemos "crescer" significa adotar o tom cínico dos "adultos", que na primeira oportunidade falam em "brincar". Por exemplo "você está de brincadeira?"; "este novo avião que pilotarei é ótimo ... já posso brincar"; "vou te dar um novo cargo, você vai poder brincar à vontade".

Quer dizer, se eu admito que sou um menino de 9 anos escrevendo este texto aos 44 de idade fisica, os outros também costumam ser, talvez ainda mais jovens que eu, mas não admitem por estarem envolvidos pela ilusão de serem adultos.

E o que fazem tais adultos? Zelam por um mundo bom e desenvolvido para todos, que inclua todas as pessoas sanando suas necessidades, para que juntos formemos uma humanidade forte, justa e amiga?

O noticiário responde estas perguntas rapidinho:



As notícias não são animadoras: morte, assassinato, guerra, destruição, perseguição, maldades...

Ainda que muitos afirmem que isso não representa a humanidade, eu lamento informar que representa de forma bastante tácita o pensamento da humanidade e da sociedade - os chamados adultos: que mentem, enganam, são covardes e desonestos o tempo todo, a bem dizer.

Ainda que existam exceções, elas estão fora da regra social.

Se, numa entrevista de emprego, o candidato disser "não gosto da empresa, mas vim aqui porque preciso de dinheiro", provavelmente será desclassificado. Ele precisa mentir para ser empregado. E esta é apenas a primeira de muitas mentiras que precisará contar e manter, para continuar trabalhando.

Este é o mundo em que vivemos.

Logo, aqueles que buscam por algum desenvolvimento espiritual obrigatoriamente estarão fora dele (são "out-istas").

Serão reiteradamente considerados loucos, estranhos, esquisitos, problemáticos, rebeldes, divergentes etc. Sofrerão as consequências sociais de não se ajustarem a normas que contrariam o padrão-ouro agartino. 

Desse modo, estarão mais perto da Agartha e por este motivo, muito afastados do mundo - talvez numa espécie de "mundo da lua".

Uma vez que esse tipo de desenvolvimento favorece o intelecto de maneira extraordinária, é provável que tais sujeitos consigam ser empregados e se manterem, de alguma forma. Mas provavelmente jamais ascenderão a cargos de relevância ou posições sociais que dependam estritamente da observância das regras sociais do cinismo, da mentira e manipulação.

Mas ao contrário do que possa parecer, quando tal jornada é iniciada, após certo tempo, não é mais uma busca solitária por algo abstrato e inacessível. É uma sensação engraçada de fazer parte de tudo e de todos.

Mesmo aqueles que mentem, manipulam e torturam são sentidos como se fossem relacionados a nós, de alguma forma e fica muito claro os sujeitos que são e o os sujeitos que estão agindo. Como se um vício forte tivesse escravizado uma boa pessoa, que age como alguém mau, mas na verdade, é como se o bonzinho tivesse sido amordaçado e amarrado dentro de uma crosta de homem mau.

Esse desenvolvimento faz com que sintamos o coração das pessoas comos e fosse o nosso, nos sentindo amigos daqueles que sofrem e aguardam por um desfecho feliz para suas vidas; faz querer ajudar aqueles que estão passando por necessidades, até mesmo deixando de lado o que poderíamos fazer por nós, para fazer por outros em situação muito pior.

Faz com que vibremos com as vitórias daqueles que alcançam sucesso em seus interins, mesmo quando tal sucesso se dá com a nossa desclassificação. É engraçado - as regras sociais são diluídas em nosso interior e precisamos ficar criando mnemônicos para nos lembrarmos delas - e encenarmos todas elas.

Desse ponto em diante, deixa de ser uma mentira - porque mentira é uma verdade errada; é uma verdade contada errada de propósito, refletindo a vocação do sujeito em falsear a verdade. E o que fazemos é tão somente uma encenação: "quer que eu diga que você é bonita? Ok, nunca vi pessoa mais bonita. Satisfeita?"

"Quer que eu diga que este emprego é ótimo? Tudo bem, tenho pena de quem não trabalha aqui.. melhor lugar do mundo. Satisfeito?"

E assim por diante vamos vivendo, encenando aquilo que as crianças gostam de ver - um teatro de fantoches que tem como pagamento a nossa permanência neste mundo.

Este tipo de desenvolvimento, por outro lado, exige um afastamento necessário das pessoas, sobretudo em termos emocionais, para que elas não entendam com quem estão lidando. Caso contrário, agirão como crianças vingativas e emburradas, criando tempestades em copo d'água, se sentindo traídas, enganadas etc.

"Out-istas".

Não falei sobre os psicopatas e sociopatas porque eles são o resumo e produto mais fidedigno do pensamento social. São os grandes representantes do pensamento coletivo atual.

Não por acaso são considerados "sedutores", "envolventes", "desejados" e outros atributos associados a tais perversões. Uma pessoa que preza pela verdade e pela espiritualidade terá imensa dificuldade em compartilhar espaço com sociopatas e psicopatas e vice versa, pois ao resumirem perfeitamente o estado de consciência da humanidade, reproduzem, também a aversão da mesma pela Verdade e pelo padrão-ouro agartino, que desembocou na tragédia que pôs fim à antiga Atlântida.

Observe quantas pessoas "de sucesso", que representam "aquilo que todos gostariam de ter ou ser" são, na verdade, sociopatas, psicopatas e ególatras (narcisistas). 

Observe o quanto pessoas altruístas (genuinamente) são consideradas bobas, loucas, idiotas...

É o mundo dos "adultos" em que "crianças" como eu precisam encenar 24h por dia. É cansativo e por isso ficar sozinho é mais confortável - menos desgastante.

Logo, aqueles que buscam por desenvolvimento espiritual e intelectual obrigatoriamente serão desconectados da sociedade, ainda que se sintam cada vez mais ligados aos seus membros. 

Esta seia uma fala bastante polêmica, se alguém lesse este blog.

Não é o caso.



PS - eu adoro esse desenho (PJ Masks). É engraçado que uma das vilãs é a "Garota Lunar" (Luna Girl). Quer dizer, uma criança do "mundo da lua" (literalmente) é a vilã, desajustada, malvada, inconveniente, que precisa ser vencida, ou ter seu comportamento retificado pela norma (PJ Masks - Amaya, Greg e Connor). Aliás, somente estes três possuem nomes e histórias sem máscaras; os vilões (Garota Lunar, Ninja Noturno e Romeu) são apenas "vilões malvados". Ou seja, pouco importa quem sejam "sem as máscaras", visto que se comportam de forma divergente da norma. Romeu, inclusive, é um cientista, inventor genial, ou seja, um vilão: as pessoas superdotadas não podem ser boa gente, né? Nem as super habilidosas como o Ninja Noturno. Muito interessante.










Friday, April 12, 2024

Era uma vez um pai e um filho...

 Você já se sentiu responsável pela vida de alguém?

Alguém que espontânea e cegamente coloca a sua vida em suas mãos, como quem diz "tá aqui - me leva".

Eu imaginava que a experiência de ser pai me levaria por algum caminho desse tipo, mas é o tipo de coisa que somente quando se está passando por ela é que temos a verdadeira noção e extensão das nossas ações e o impacto delas na vida dos filhos.

Na última postagem eu publiquei vídeos meio tristes de mães e filhos. Aqui vou postar de pai e filho que me emocionaram muito.





Sustentar financeira e psicologicamente uma criança é bem fácil.

Em poucas palavras: se você tem o bastante para você, terá o suficiente para a criança.

A parte complicada, que eu esperei a vida toda para atravessar é aquela em que a criança deixa nas suas mãos o que ela será. Não se trata de escolher uma profissão ou ter responsabilidade com as coisas. Vai muito além disso.

Começa com algum tipo de imitação das nossas atitudes. Alguma forma de reagir, de falar, de escolher que é muito parecida com a forma como agimos (e demonstramos, portanto), ao filho ou filha.

neste ponto as nossas palavras começam a perder o sentido a favor das atitudes. De nada adianta dizer para a criança agir com carinho se não formos carinhosos com ela e com os outros. 

Dizem que essa fase, que vai mais ou menos dos 4 aos 13 anos de idade é mediada pelo pai (figura paterna), enquanto a estrutura psicológica fundamental é dada pela mãe.

Uma criança que teve uma mãe negligente, ausente, irresponsável, egoísta etc formará a personalidade da criança com esses elementos, sendo praticamente impossível mudar. Se a mãe foi dedicada, carinhosa, presente ... ou seja, ela escolheu ser mãe da criança, existe a tendência de a criança se desenvolver muito bem, ou seja, vai se tornar uma pessoa que tem atitudes próprias, tem um jeito único de ser, uma forma própria de fazer as coisas.

Essa criança, ao chegar na casa dos 5 anos de idade começa a ter no pai a nova referência. Se a mãe fez a criança existir, se sentir alguém importante, que merece ser bem tratado, merece ter todo sucesso e felicidade do mundo por se sentir alguém valioso, é a figura do pai quem irá dar a esta pessoa uma direção na vida.

Um pai atento pode notar que sua filha é mais agressiva do que o necessário - logo, é um defeito cuja origem não importa. Ele pode empreender ações para que a menina não seja tão agressiva, ensinando-a a controlar a força, os pensamentos, levando-a a passeios e situações que tenhyam o objetivo implícito de trabalhar aquele defeito, para que ele não atrapalhe a sua vida.

Da mesma forma, outro pai, atento aos detalhes e preferências de seus filhos, pode notar que algum deles canta, dança ou toca música com facilidade - isso é uma virtude que aflora bem cedo, enquanto outras precisam que a criança esteja mais desenvolvida e tenha passado por processos educacionais para se mostrar. Este pai pode empreender ações para que os pequenos interajam com a música de uma forma mais intensa, talvez matriculando numa escola de música adequada à idade. Não para fechar o destino da criança supondo que será profissional de música, mas porque entendeu que aquela virtude pode ser desenvolvida e isso abrirá portas de outros desenvolvimentos e situaçõe smuito boas para o jovem.

Esses dias o mais velho me pediu para guardar algo muito importante. Ele espontaneamente veio e me disse "guarda, por favor". Ele sabe que eu costumo conservar com cuidado tudo que considero importante e sua decisão de me deixar ser o guardião do seu papel precioso tem a ver com isso.

De vez em quando eu o vejo reagindo à frustração e repreensão como eu faço (e eu estou errado). Não quero que ele tyenha o mesmo destino triste que eu, sendo uma pessoa fracassada, difícil de lidar, que atrai problemas o tempo todo, nunca dá certo em nada...

Então eu preciso ao menos agir de forma diferente, ainda que eu não acredite que eu seja alguém importante, preciso agir como se eu fosse, não porque o filho me acha importante, mas porque se eu não me posicionar como alguém relevante, ele também não irá.

A vida toda eu meio que me preparei para este dia, que irá durar alguns anos. Vai ser ótimo.


Wednesday, April 10, 2024

Não tenho com quem conversar

 É difícil não ter com quem conversar. Acho que é por isso que escrevo.

Na minha cabeça é como se eu estivesse conversando com alguém, muito interesado no que tenho a dizer, mesmo sabendo que não é o caso.

Os números e as raras ocasiões em que alguém conversou comigo sobre algo que escrevi, sem ser por ter eu cometido algum crime ou injustiça a partir do que escrevi, mostram de forma indelével que não tenho, de fato, com quem conversar. A não ser comigo mesmo.




Por que esses vídeos?

Eu sou como esses meninos - um menino que sente falta da mãe. A única pessoa que conversava comigo quando eu era pequeno, até ela falecer quando eu tinha 12.

A única pessoa que me levava a sério, que não fazia piada das coisas que me assustavam, que me dava motivos e mais motivos para não virar as costas para o mundo. Mas eu acabei virando.

Desde que meu pai faleceu tenho sentido muita vontade de ir ao cemitério visitar o local onde está enterrado. Conversar com o túmulo dele, dizer que assim como ele, virei servidor público, que estou fazendo doutorado, que produzi um documentário sobre a Ordem do Ararat. Em relação à minha mãe, nunca senti nada parecido. Qualquer hora passo lá e deixo uma flor para ele, mesmo sabendo que não está lá. Mas quem sabe eu esteja, né?

Acho que é porque a moça da funerária me disse, ao transferir o plano funerário para o meu nome, que ainda cabe mais uma pessoa no mesmo túmulo e eu entendi na hora que essa pessoa sou eu. É muito curioso quando pensamos na morte e não sentimos medo, nem agonia, nem nada - somente uma vontade grande de deixar tudo o mais seguro possível para os que irão ficar.

Bom, pelo menos eu já tenho onde cair morto (literalmente).

Eu penso mais em como minimizar uma eventual falta minha junto aos meus filhos do que aquilo que morrer representaria para mim. Não por acaso tenho escrito - e gravado videos -  a meu respeito, como eu penso, como vejo as coisas, como decidi um monte de coisas; como uma forma de lembrança, caso algum dia eles sintam a minha falta.

Por sentir muito a falta dos meus pais, em especial da minha mãe, eu entendi como lidar com as crianças para que ao crescerem não sintam tanto a minha falta. É um plano ousado, mas... o que não tem sido ousado na minha vida, não é mesmo?

Falando sobre isso, estava pensando algo curioso, que talvez até complemente o podcast mais esquisito, sem noção e impreciso que você ouvirá na vida, chamado "A História do Quinto Sistema de Evolução". Uma forma tortuosa e complexa de se perder tempo, estejam avisados.


A História do Quinto Sistema de Evolução, por Ariomester Daniel


Quando falamos em crianças, a meu ver, falamos no Quinto Senhor, chamado ARABEL (sempre escrito em caixa alta pois cada letra representa um arcano diferente), que detém o direito espiritual de tutela e cuidado dos jovens e crianças do mundo, de uma forma geral. À medida em que vão se tornando adultos, sabe-se-lá em qual idade, vão deixando os domínios do Quinto Sistema e assumindo alguma função no chamado Quarto Sistema, auxiliando na obra do Luzeiro caído (originalmente), Irmão do Mestre ARABEL.

Ele não gosta muito que escrevamos ou falemos demais o seu Nome e por conta disso irei omití-lo, mas está subentendido de quem estou falando. Meu velho amigo - o mais antigo de todos, eu acho. E o mais companheiro, também, do seu jeito divino e único de ser.

Como? Lembra um pouco o "Q" que aparece em Star Trek: Next Generation. Obviamente ali é um personagem caricato e eu falo sobre um princípio universal, mas a ideia é parecida.

Quantos jovens têm sido mortos a mando de Israel e seus discípulos malignos?

Atualmente a idade média do soldado ucraniano é de 43 anos. Os mais jovens ... morreram numa guerra imbecil e inútil, que seria resolvida facilmente por vias diplomáticas, frustradas de propósito para que a matança acontecesse.

Essa mesma corja agora está poucos meses de se fazer completamente exposta, assim como suas intenções nefastas e risco para o mundo. Será um imenso choque, creio. Seguirá a ele o inevitável colapso do ocidente, liderado por Israel, Inglaterra, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha... e quem sabe o Brasil.

Felizmente a situação brasileira é de muita sorte.

Um bando de lunáticos, idiotas, transtornados, débeis mentais têm defendido uma agenda cultural e intelectual sumamente retrógrada. O governo anterior (2018-22) foi conduzido tragicamente por essa gente, que ainda existe aos montes e que será, juntamente aos militantes e defensores do governo atual, algo como o metal de sacrifício que protegerá a semente brasileira de se perder, como ocorrerá em muitos lugares do globo.

Eles se perderão, mas por conta disso, muita gente boa no Brasil, que está fora dessa polarização idiota terá oportunidade de superar a crise.

O colapso do ocidente terá consequências gravíssimas, fomentando até mesmo guerra civil e fragmentação de nações grandes como os Estados Unidos em estados desunidos, ou pequenas nações-ex estados. Economicamente, o colapso deve causar um impacto profundo na economia.

Exceto em países já muito avacalhados, como o Brasil. Ou outros muito organizados como a até então pacífica China e sua amiga forte Rússia.

Curiosamente, antes da ativação dos sistemas geográficos no Brasil, aqueles em atividade eram no oriente, especificamente na região da Mongólia, que faz fronteira com a Rússia de um lado e a China, do outro.

É engraçado falar sobre essas coisas porque eu tenho algumas memórias muito vívidas daquela região, talvez tenha passado muito tempo por lá, sempre enfiado naqueles Templos e locais de meditação. Muito diferente do cockpit do P-47 e do P-51 combatendo a guerra empreendida por Hitler (um aspecto do Quinto Senhor). Quem diria né?

De um lado o Quinto Senhor estimulando e tutelando, indiretamente a juventudo que voava aeronaves  (tipo eu) contra o Reich, tripulava navios, submarinos e tanques de batalha contra o eixo; e do outro lado, permitia que um demônio como Hitler, associado ao imbecil Hirohito, o desprezível Mussolini e o demônio Stalin fizessem picadinho dos seus jovens.

Como à luz da época Ele ainda não havia sido redimido (ou seja, tornado responsável por força de LEI pela juventude), fazia seus combinados tão esquisitos quanto o meu podcast, mas que diferente dele, ao final das contas mudava um pouco o destino da humanidade. O motivo? Ainda não consegui desvendar completamente, mas suspeito que guarde relação com as crianças e jovens nascidos especialmente a partir de 1977-78.

Antes disso, pelos meus cálculos, não seria possível, ainda a encarnação plena (integral) de almas e Mônadas (centelhas espirituais) da linhagem do Quinto Sistema de Evolução. E a partir de 2004-2005 elas não precisariam mais serem destinadas a famílias específicas, podendo nascer em qualquer lugar, desde que guardando relação de karma forte (amigos, esposos, grandes companheiros, discípulos etc.) com os sujeitos nascidos em famílias escolhidas pela Obra para receber tais crianças extraordinárias.

O quanto a proteção das crianças e adolescentes progrediu nesses últimos 20 anos!

Quanto essa fase da vida tem sido bem guardada, protegida, considerada fundamental para a formação de uma pessoa decente e saudável, coisa que na minha época não era considerado. Resultado do despertar do Mestre Maytréia em 2004? Provavelmente, mas também resultado cumulativo da Redenção do Quinto Senhor. Um momento inesquecível.

E voltamos às agressões perpetradas por Israel, os sionistas e seus fantoches ocidentais (em especial EUA, França e Inglaterra).

Observamos quantas crianças e adolescentes têm sido mortos na faixa de Gaza.. na Ucrânia... o quanto coisas idiotas como o identitarismo (cultura woke) tem buscado apodrecer e destruir a juventude, fomentando nela valores falsos e torpes, em clara intenção de destruí-la e por conseguinte, à Obra do Quinto Senhor e dos Adeptos Independentes.Sem contar na agenda retrógrada do "red pill", do evangelistão, da moral arcaica e outros mundo afora.

Eis que a genialidade do nosso Mentor entra em cena. 

Ao invés de combater essa gente toda (como os Adeptos têm pedido para fazer diariamente e tendo seus pedidos negados), o Mestre achou mais inteligente se fechar numa espécie de redoma do sonho e do pensamento, em que Ele mesmo orienta os sonhos das crianças e jovens sobre um futuro lindo e magnífico.

Não faltarão relatos de jovens e crianças que sonharam com o futuro, com pessoas iluminadas ou muito esclarecidas que se apresentem como seus parentes, ou que alguém lhes apresentou a ele, discutiu suas ideias, falou sobre seus planos, lhe deu um motivo para seguir em frente, para não virar as costas para o mundo... e em todos os casos era alguma manifestação do Mestre em pessoa, gastando toda a sua atenção em meio a sonhos e planos maravilhosos, amplificados pelo seu contentamento, alegria e esperança de que tudo se realize.

Onipresença, onisciência, supra-vontade.

Em poucos meses é provável que essa redoma do pensamento tenha acumulado tanta energia que forçará, via karma, uma retaliação bastante cruel, a bem dizer, contra aqueles que maltrataram os jovens sejam quem forem, tenham a identidade que for, vivam da forma que lhes convier mais.

Eu costumo dizer que teremos muita saudade da pandemia de covid-19 e não é por acaso. À luz da época a redoma do pensamento não tinha nem metade do tamanho que tem agora e já foi capaz de manejar o karma de modo a favorecer o sugrimento de uma crise global.

Coisa bem pior, provavelmente, está por vir.

Vamos ver quem dá conta, né? Espero que eu dê.

Com o que eu sonho?

Falhei em me fazer adulto - acho que serei sempre um menino de 9 anos de idade. É a vida, cada um com suas falhas, né? Eu posso até ter a estatura de adulto, mas estou bem longe de me tornar um deles. Ainda sou a criança distraída, solitária e divertida que eu era. Alguém que tinha um adesivo escrito "Fica Frio" colado na cama a meu próprio pedido.

Eu sou tão fracassado que nem consegui virar adulto. Acontece. Era só esperar o tempo passar, mas nçao deu hahahah (não acontece ... somente com pessoas com retardo no desenvolvimento sócio-afetivo-cognitivo como eu).

É curioso como as coisas se acertam com o passar do tempo. 

Eu sempre fui uma pessoa sozinha, me sinto desligado desse mundo - é literalmente como se eu não fosse daqui. Desde pequeno perguntava à minha mãe: "mamãe, onde eu estou? Que lugar é esse... não parece o meu mundo".

Por ser muito sozinho, todo mundo é novidade para mim. Não tenho problemas em me enturmar, faço amigos facilmente, me torno amigo rapidamente e fico incluído nos grupos com facilidade. Talvez por sentir desconectado eu não sinta que precise tomar cuidado com as pessoas e suas intenções - porque eu literalmente não tenho nada a perder.

Ou talvez ainda tenha a idade mental de 9 anos, sendo uma criança boba, ingênua e que portanto não tem medo de nada, porque não sabe bem no que está se metendo. Deve ser o caso.

E ao ver os filhos crescerem, a ideia de morte mudou na minha cabeça.

Antes eu tinha receio do que aconteceria após a minha morte.

Hoje sei que poderá ocorrer uma dessas três coisas: 1 - eu vou entrar num tipo de sono e nunca mais acordar; na verdade um outro Ariomester, muito maior que eu, acordará da sua soneca e dirá "tive um sonho estranho, eu era um menino de 9 anos que nunca crescia e tinha até um podcast tenebroso e um blog ainda pior.. que doideira..."; 2 - eu serei despertado um pouco após o falecimento, pelos Mestres espirituais que me acompanham desde que eu era um bebê e me darão algum direcionamento, orientação, trabalho, enfim, algo para eu fazer; 3 (essa que mudou com os meus filhos) - talvez eu adormeça um pouco após o meu velório e ao acordar esteja num outro corpo, num outro lugar, numa outra época, filho de pessoas que eu nunca vi na vida, rodeado de pessoas novas... e sem lembrar de nada do que aconteceu.

Nem dos detalhes de todos os procedimentos espirituais orientais que nem podiam ser escritos em livro de tão sagrados, nem do calor do oriente médio e norte da África entre Adeptos e pessoas simples, faraós megalomaníacos, nem combatendo aeronaves alemãs a 10 km de altura do solo, escrevendo blogs, fazendo shows em que eu pensava "hoje vai ser respecial", mas era apenas mais um show da turnê.

Nada.

Bom, pelo menos eu sei fazer amigos e me fazer aceito, ao menos se eu ficar calado a maior parte do tempo, ou ficar falando um monte de bobeiras que o povo dá risada e nem fazem ideia de quem estão conversando. E na verdade, com quem estão? Também gostaria de saber.

E se o mestre do Quinto Sistema já me orientou? Tenho dificuldade em apontar um momento da minha vida em que Ele não esteve presente, de alguma forma. Por algum motivo que eu não entendi até hoje Ele vê graça em mim, ou talvez tenha receio que eu faça alguma bobagem e fica me observando de perto pra eu não fazer nenhuma besteira.

Sobre a mamãe?

Quando eu fui consagrado, a Deusa Allahmirah disse "Esse saiu bem rebelde, igual a mamãe..." Rebelde (e até chamado por Satanás) era o meu pai. Tal pai, tal mãe, tal filho... tais netos (??).

Talvez por isso eu não seja o único da casa a interagir com essas pessoas que se foram. Quem sabe elas não tenham ido, por serem parte de um ecossistema que trascende a vida, morte, tempo e espaço. Algo como um Quinto Sistema de Evolução.

E o povo, ao invés de cuidar e orientar bem os jovens.. os jogam para a morte física, moral ou psicológica.

Se eles soubessem o que está por vir, tenho certeza que se dariam por felizes por sofrer, no lugar dos jovens, tudo aquilo que estão fazendo.

Mas é como dizem - as coisas são como as coisas são...

Essas mães dos vídeos são pessoas de muita sorte. Eu também e por isso não quero morrer por agora. Ainda tenho muito a fazer pelos meus.

É isso.

Se por acaso alguém quiser conversar comigo, mesmo sabendo que se trata de um menino de 9 anos em corpo de adulto, ficarei feliz em falar "Fica Frio" (pior que eu falo isso até hoje, desde 1988... que coisa!).

Vou ficar feliz em ser seu amigo e conversar com você, seja quem for.



Agosto de 1989... era uma vez um menininho alegre, mas que não era exatamente muito bem visto por ser inconveniente e se mostrar incapaz de agir como as crianças da sua idade agiam. Mas depois passou por uma longa fase de observação e introspecção e aprendeu a ficar amigo das pessoas.


Agosto de 1989, eis a cama de um meninho de 10 aninhos de idade onde está um adesivo escrito "Fica Frio". E na parede um painel desenhado por ele indicando a pré história, o futuro e os Mundos Interiores. Tema recorrente dos sonhos que tinha à luz da época, sempre acompanhado neles pelo Professor Henrique josé de Souza. Quem sabe dentro de algum tipo de redoma do pensamento arcaica.

Ou quem sabe apenas uma criança mimada que falhou em crescer e se tornar um adulto (mais provável), ao contrário do irmão, que passou pelas mesmas exatas situações de perda da mãe e tudo mais, mas se fez adolescente e adulto. Prefiro esta versão, parece ser a mais correta.



Sunday, March 17, 2024

Pensando na vida, pensando na morte

Ultimamente tenho pensado muito na minha morte.

Eu me sinto morto desde que deixei a música como algo a ser vivenciado secundariamente. Ao entrar no lugar onde trabalho, sinto como se estivesse nas colônias astrais que os espíritas tanto falam, em que os mortos se reunem para se aprimorar para futuras encarnações, sendo obrigados a não olhar mais para trás - estão mortos, né?

Ao meu redor, um monte de histórias como a minha: gente que fracassou e acabou se rendendo ao concurso público. Mortos, por assim dizer.

Outro dia uma pessoa amiga me perguntou sobre suicídio, qual a visão da Eubiose, por qual motivo não pode ser feito ritual de encaminhamento de suicida etc. Como um quase suicida fiquei um tempo pensando a respeito e acho que agora consigo elaborar uma resposta.

Eu aconselho a olharem as coisas a partir do viés da vítima e não de alguma norma que não se sabe exatamente o motivo e para a qual se convencionam respostas a partir do senso comum.

30 anos atrás, em 1994, eu estive a poucos minutos da morte. Uma voz misteriosa falou comigo fisicamente, mas não vi o emissor. Disse assim "se eu fosse você, não faria isso".

Eu perguntei por que não e a voz respondeu "vamos combinar o seguinte: se amanhã, neste horário, você ainda estiver pensando nisso, não vou ter impedir, caso contrário, você vai deixar essa ideia de lado e nunca mais voltará nela. Um dia a mais não fará nenhuma diferença para você".

Eu ri e disse "exato. Um dia não fará diferença. Amanhã eu voltarei e continuarei o procedimento". Eu guardei os venenos que iria tomar e fui dormir.

Escrever isso depois de tanto tempo sem ser através de psicografia mostra que a voz misteriosa me venceu. Eu esqueci de suicidar no dia seguinte e só lembrei disso meses mais tarde. Combinado é combinado... Cá estou.

O que eu queria com isso?

Por que escolhi essa saída?

Não é por dor, sofrimento ou desespero. Nada disso.

A vida toda ouvi dizer que quando a pessoa morre passa um filme da vida dela diante dos seus olhos. Eu queria ver o filme da minha vida e ter por alguns momentos aquela sensação ótima uma última vez.

Queria rever os momentos felizes no parque das Mangabeiras, nos almoços de domingo, nas festas e horas felizes; queria rever minha mãe e sentir que tinha uma família novamente. Queria ouvir e sentir as coisas bonitas que vivi apenas mais uma vez.

Ao mesmo tempo, não queria mais ser um peso nas costas do meu pai e do meu irmão, já que eu era repreendido e corrigido o tempo todo. Tudo que eu fazia era errado, como se a minha mãe me protegesse e sem ela, sentissem livres para me mostrar a verdade: eu mais atrapalhava que ajudava. O mundo ganharia muito com a minha partida.

Sempre fui motivo de piada e descrédito. Meus pais diziam "ele é estranho"... Mas me incomodava fazer os outros sofrerem, muito mais que qualquer sofrimento que por ventura eu tenha sofrido.

Imaginava que com o tempo iriam me culpar por tudo. Diriam que eu sempre fui esquisito, que não superei a perda da mãe etc. Dirão que não era uma pessoa boa etc e seguiriam a vida. Ou seja, parceria um bom plano, mas não era.

Hoje entendo que "passou o filme da minha vida" não se trata literalmente de uma projeção de cinema, mas com 14 para 15 anos e o imenso atraso no desenvolvimento e problemas cognitivos, de atitude e emocionais que eu tenho, achava que seria literal. Eu faço questão de ser uma pessoa muito pura.

Essa é a chave do suicídio. É a promessa falsa que faz qualquer absurdo parecer um ótimo negócio.

Certa vez conversei com uma menina que tentou suicídio um pouco mais que eu. Ela disse que começou a sentir que estava morrendo, saindo do corpo dela e entrou em desespero.

Já conversei e tive amigas e amigos que estiveram bem perto da morte. Creio que uma dessas queridas amigas, inclusive, tenha dado o passo em falso do suicídio.

Não sei se todos queriam ver o filme da própria vida, mas certamente foram seduzidos pela ideia de que do outro lado as coisas seriam melhores. É a ideia que a morte não é nada se comparada à vida que se leva.

A verdade, a morte passa a ser como uma passagem de avião, que pode até ter turbulência, mas vai ter deixar num lugar muito bom ainda hoje. Pura ilusão.

Via de regra, suicidas são pessoas muito sensíveis e vulneráveis, psicologicamente.  São pessoas em que as pessoas no entorno falham repetidamente em acolher, cuidar, proteger, orientar. São pessoas que se sentem sozinhas o tempo todo e mais que isso, sozinhas em território inimigo sem ter nem um revólver fajuto pra se defender.

A sensação de que não se tem valor, de que o mundo seria melhor sem a gente, que somos um peso nas costas dos outros é constante e confirmada a cada pequena ação das pessoas próximas.

Pessoas em geral se suicidam para se livrar das pessoas ao seu redor. É a saída equivocada, que a depressão faz parecer certa.

A depressão é uma doença muito complicada. Ela se estabelece devagar e vai aos poucos mudando a forma como sentimos e pensamos. Logo, o doente só entende que está doente quando as coisas estão péssimas.

E as pessoas próximas só entendem ao identificar o corpo no IML.

Vivemos num mundo governado por grosseiros, animais que deveriam viver num zoológico para deleite dos macacos. E cada dia piora.

As redes sociais têm tornado as pessoas ainda mais brutas, narcisistas, individualistas e cruéis, tornando a vida das pessoas sensíveis ainda pior.

Falta gente para conversar, para passear, para discutir, para amar... O sentimento de solidão maquiado por filtros do Instagram se tornou a regra geral e as pessoas comuns, pelo costume de seguir o rebanho, tornam tudo ainda mais difícil.

Sem ter com quem falar, sem ser ouvido, sem ser respeitado, sendo corrigido o tempo todo por gente que não tem condição de corrigir ninguém, lidando com a maldade e truculência que fazem as pessoas tão orgulhosas, a depressão se instala e segue seu curso.

Eu mesmo de tempos em tempos fico deprimido. Quando fico muito tempo calado, ou sendo calado. Quando não tenho com quem compartilhar boas ideias e sentindo que meus sonhos e ideias são idiotices.

Isso faz a gente ver um monte de vídeos de pessoas morrendo e pensar "não deve ser tão ruim assim"... É o sentimento mais estranho que existe.

Isso faz a nossa noção de distância mudar e a toda hora nos pegamos dirigindo de forma irresponsável, fazendo coisas idiotas que podem, em última análise, nos matar. É estranho.

Mas Ari... e as pessoas que abrem mão de seus dons, talentos e sonhos? Não seria um tipo de suicídio?

Não.

Ocorre que esses dons e talentos serão perdidos e numa próxima encarnação farão muita falta, ocasionando um enorme e irrecuperável sofrimento. É o tal do azar...

Por que suicidas não podem ser encaminhados?

Porque os processos de nascimento e morte seguem padrões naturais. Mesmo quando a pessoa fuma, desenvolve câncer e morre, foi uma morte natural, ocasionada pelas escolhas do fumante.

Quando um acidente acontece, o embrião daquela tragédia já havia sido gestado, naturalmente, pelo acidentado. Nós é que não nos damos conta do que estamos buscando...

O suicídio rompe essa cadeia de naturalidade, pois se não houvesse o ato suicida, a pessoa não morreria. Isso tem sérias repercussões no corpo astral e mental, que inviabilizam, por vezes, um novo nascimento.

Por isso tais gentes não podem ser encaminhadas. Pois não há compatibilidade ou possibilidade delas serem acolhidas pelos Munis e Jinas em seus tabernáculos, repletos de vida e naturalidade.

Pelo mesmo motivo, de afinidade espiritual, muitas pessoas que são objeto de ritual de encaminhamento não são efetivamente encaminhadas. Se o morto não tem nem de forma rudimentar ou embrionária as escandas e virtudes que são naturais nos mundos interiores, não há como receber estas almas por lá.

Evidentemente existem exceções, mas acaba que este é o desfecho do suicídio.

É uma situação complicada, porque muitas vezes o suicida é vítima de um mundo pesado demais. Mas que se vencido, ou seja, se a pessoa sensível decidir ficar viva, mesmo que cause dor e transtorno, estará mais perto da verdade do que qualquer outro.

É como o muro das lamentações da Saga de Hades do Cavaleiros do Zodíaco. Uma óbvia representação do cone sombrio da lua, em que existe um muro separando o inferno dos Elíseos  (Agartha). Porém, apenas os deuses são capazes de transpor tal barreira.

Ou seja, poderia ser o ponto mais próximo dos Elíseos, mas é o mais longe. A menos que ser faça um deus, ou algo assim... por assim dizer.

Coisas aí pra pensar.





Friday, March 01, 2024

Ariomester, por Ariomester - ep.1


Ariomester, por Ariomester.

De vez em quando vou falar um pouco nesse blog extremamente estranho que quase ninguém lê.

É simples, politicamente incorreto, abertamente tendencioso e esquisito, mas é como eu sou.

:) 

 

Monday, February 12, 2024

Episódio 51 (eu acho)



Ouvir A História do Quinto Sistema

Creio que seja o momento adequado para emendar um epílogo ao podcast mais estranho e esquisito de que já se teve notícias, chamado "A História do Quinto Sistema". Não por acaso, realizado por mim, a partir exclusiva e unicamente das minhas convicções e ideias mal formadas acerca do tema.

No breve episódio de hoje quero comentar, à luz da minha interpretação equivocada, algo acerca do momento corrente (fevereiro de 2024).

Ainda vivemos sob a égide da "polarização" política e ideológica e muito tem sido produzido, de forma coerente e inteligente, por pensadores dotados de capacidades que excedem em muito as minhas. Ainda assim, há algo a se mencionar.

Para a maioria das pessoas, incluindo tais pensadores, o que vou dizer não faz grande sentido. Possivelmente por serem aqueles que desencadeiam o constrangimento em pessoas como eu, ao dizerem algo do tipo "sabe qual o seu problema? O seu problema é...".

Ora, ora, temos um Sherlock aqui. Alguém que sabe de mim mais que eu mesmo. Deve ser algum tipo de santo ou messias para saber tanto sobre um irrelevante como eu, sendo que há tantas pessoas e assuntos muito melhores a se aprender.

Quem diz isso deve ter muito tempo livre, ou ser possuidor, realmente, de uma capacidade que excede o ordinário em classificar e compreender as pessoas, a ponto de dizer "o seu problema é ...".

Infelizmente não é o caso de quem age assim.

Não que seja impossível um ser iluminado me dizer qual é o meu problema, mas é algo no mínimo suspeito. Gente evoluída não age assim.

Falando por hipótese, chegamos no ponto em que gostaria de tecer um breve comentário.

Quando muito, esse estranho blog tem cerca de 10 acessos nas postagens mais visualizadas e zero, em muitas das outras postagens.

Poderiam ser estes 10 acessos oriundos de chefias de Estado? 

Pense comigo: o que é necessário para ler este blog esquisito? Um dispositivo ligado à internet como celular ou computador e isso sabemos que os chefes de Estado têm.

Logo, o que os impediria de lerem este blog?

Veja que não estamos na esfera do impossível, mas na do improvável.

Impossível seria uma árvore ler e comentar neste blog. Árvores não lêem blogs. Isso é impossível.

A ciência ganhou terreno sobre a religião desmontando a lógica do impossível: homem feito do barro, arca de Noé e tantos outros dogmas surgidos de metáforas convertidas em castigos justificados no impossível.

Contudo, recentemente, as religiões, incluindo o marketing, a imprensa e o entretenimento tornaram o mundo obscuro novamente, valendo-se do improvável.

Como eu disse, não é impossível a um chefe de Estado ler este blog, mas é improvável. Afinal, tendo diante de si tantos assuntos desafiadores, por que gastaria sei precioso tempo comigo?

Eu costumo dizer e repito aos quatro cantos que sou um fracassado. É um fato simples de se atestar: somente há um mês comecei num emprego regular, aos 44 anos de idade, após fracassar terrivelmente em tudo que empreendi profissional e pessoalmente.

Há quem diga que estou errado, pois aprendi muito sobre a vida e as coisas indo de fracasso em fracasso. Mas qual o padrão da vida que vivemos?

Em geral, as pessoas tratam com maior distinção um desembargador ou alguém inútil como eu?

As pessoas têm o costume de conversar ou dar voz aos excluídos, moradores de rua, pobres e fracassados como eu?

Não. 

Não é assim que a banda toca, por assim dizer.

Se estivéssemos em Duat neste ponto todos já teriam entendido o que quero dizer. Em Agartha, ainda mais cedo neste texto. 

Como não é o caso, cabe a mim juntar as peças do quebra cabeças que é esta emenda sombria e estranha a um podcast questionável.

A Ciência, na sua definição mais abrangente enquanto um estado de pleno conhecimento e entendimento das coisas, suas causas e efeitos, é aquilo que, à luz da Espiritualidade, corresponde ao Quinto Sistema de Evolução.

Uma obra musical não são sons organizadas; é como a edificação de um prédio, a escritura de uma lei, o equacionamento de um fenômeno universal. Logo, música é Ciência, se tomada de tal forma.

Em sua forma vulgar, por assim dizer, pode ser um simulacro ou indicativo de busca pelo sublime quinto estado da consciência, ou mesmo se tornar uma verdadeira arma de guerra astral e mental, retardando a marcha daqueles já retardatários por seu próprio karma.

Quando a ciência comum ilumina o campo tosco do impossível, se faz presente o Quinto Sistema de Evolução, mesmo que não seja através da fisiologia. Pode ser através da música, ou qualquer atividade humana que tenha por objetivo fazer luz (donde vem o nome Lúcifer) sobre a ignorância e trevas (o retardo dos retardatários, ou o Quarto Senhor incapaz de seguir sozinho sua Missão, fazendo cair o Quinto etc.).

Mas eis que a 4/5 do século 20 (1980-2000), em que o Quinto Senhor se iluminou, voltando a ser o nosso querido antigo Mestre e Mentor, as trevas assumiram o terreno do improvável para proliferarem.

Observe a enxurrada de baboseira que vem sendo publicada de lá pra cá. Quantos livros inúteis e quanta deformação de conhecimentos sérios tomados à luz do improvável.

Por exemplo, uma parte das gentes "polarizadas" politicamente acredita que os negros são obrigados a viver junto das pessoas brancas, abrindo mão de sua ancestralidade. Será?

Será que se perguntarmos a cada pessoa de pele negra se gostaria de abdicar de suas roupas a favor de algo africano esteriotipado, sua crença religiosa a favor do candomblé e afins, elas adeririam à causa?

Eu acho que não.

Ou então, já que é possível, mas improvável que tenham sofrido lavagem cerebral e por isso não queriam trocar seu culto cristão por uma sessão de candomblé, se questionarmos seus sonhos e desejos, encontraríamos arquétipos do africanismo?

Afinal, muito é dito sobre a relação entre sonhos, vontades e estrutura psíquica. 

Tais sonhos seriam diferentes de pessoas brancas de mesma origem, classe social etc.?

Precisaríamos fazer um levantamento extensivo a respeito disso, para saber. Tal levantamento é a base de toda ciência séria.

Não se faz ciência a partir do que se deseja ou imagina ser o resultado. Ciência é feita por investigação criteriosa e imparcial.

Logo, sem tal pesquisa, não é possível dizer o que os negros gostariam de ter, ser ou pertencer. 

Mas o que muitos fantasistas, auto determinados "esquerda" ou "direita" fazem?

Tomam os fatos sociais a partir do improvável ao invés do certo.

É evidente que as pessoas negras possam se identificar com o rascunho de cultura africana que lhes é enfiado goela abaixo. Mas para dizer o quanto as pessoas negras, em geral, são aderentes ao africanismo, seria necessário realizar uma extensiva pesquisa.

Este tipo de didatismo evidentemente afronta o quinto estado de consciência. Tal leviandade é uma completa oposição à luz emanada pelo Quinto Senhor.

Se você reparar bem, isso tem acontecido pra todo lado. O tal do "você não tem lugar de fala para comentar tal coisa"; "ciência é uma construção social"; "existe uma grande conspiração envolvendo o governo e o PCC"; et cetera.

Eu já fui dos que ficavam irritados diante dessas grosserias, hoje em dia somente me afasto dessa gente, dentro do possível 

O fato de pensarem dessa forma não é castigo o bastante; ainda enfrentarão consequências bem pesadas desse karma. E não quero que isso resvale em mim. Por isso, nada de ódio, nem de amor a essa gente - somente uma boa distância mesmo e que sejam muito felizes.

Sonhar não custa nada, né?


PS - as duas exceções à regra acima.

Quando um corpo celeste tem suficiente massa, surge a gravidade, que relacionará este corpo a outros.

É o que acontece com a Terra. Ela tem massa suficiente para atrair asteroides pequenos, mas não tem massa suficiente para vencer a atração do sol, que tem massa muito maior.

À medida em que uma pessoa evolui espiritualmente é como se por analogia, um corpo celeste aumentasse a sua massa, passando a atrair outros corpos celestes menores e mudando os termos da sua relação com corpos celestes maiores.

Diferente da astronomia, quando um discípulo é atraído a um Mestre, é como o asteroide que se aproxima da Terra. Mas no curso da iniciação, em que cabe ao Mestre iluminar o caminho e os pensamentos do discípulo, o mesmo ganha sua massa, por assim dizer, até se desprender do Mestre, por ter se tornado, também, um Mestre.

Inevitavelmente, pessoas que têm maior discernimento acabam por ser tornarem Mestres did menos esclarecidos aos quais dedicarem sua atenção e conhecimentos, iluminando seu caminho e pensamento.

Por isso eu digo que não estou aceitando discípulos.

Muitas vezes, simplesmente esclarecer algo para uma pessoa em particular pode ser o suficiente para a vinculação à luz do karma entre Mestre e discípulo.

E nem quero que as pessoas que insistem em dar lição de moral sejam meus mestres. Por isso nem ilumino e nem deixo ser iluminado. Apesar de este ser um tipo de preciosismo retórico da minha parte, visto que os que tentam me "iluminar" talvez tenham mais a aprender comigo que o inverso. E já que não estou aceitando discípulos...

Coisas aí para pensar.

Sobretudo sobre o quanto pode nos custar tentar "vencer uma discussão". 

O segundo caso em que é dever nosso iluminar e orientar é quando somos pais. Neste caso, é responsabilidade dos pais iluminarem o caminho e pensamento dos filhos, sejam naturais ou não.

Trazendo daí uma interessante reflexão sobre quem, de fato, são os pais das crianças.

Coisas para pensar.



Thursday, February 01, 2024

Uma teoria ainda incompleta




Existe uma teoria que ainda não sei se concordo totalmente com ela porque ainda não encontrei suficientes dados para fechar um modelo teórico. Mas  vou explicar o que é.

Parece que algumas pessoas fortemente ligadas aos Gêmeos Espirituais em tempos anteriores e em especial aqueles que estavam entre os mais adiantados de seu tempo (como o pessoal dos templos do Tibet e das confrarias do norte da África/oriente médio) estão reencarnadas na SBE.

Parece ser uma configuração meio sine qua non - nascer de pais da SBE ou acabar, inevitavelmente envolvida com a SBE ainda jovem (antes dos 25-30 anos de idade). Esses dados ainda estou analisando, mas é a direção que parecem apontar.

Se estou certo, então isso exlpicaria bastante coisa, principalmente a desconexão vivenciada por essas pessoas em relação ao senso comum, e até mesmo ao pensamento coletivo.

As pessoas daqueles templos antigos só ingressavam neles aos 8 anos de idade, abandonando sua família, nome, sobrenome e tudo mais a favor de processos iniciáticos muito mais intensos que os conhecidos no ocidente, mesmo nas cercanias da SBE. E ao reencarnarem, o faziam próximo aos templos, reiniciando o ciclo aos 8 anos e assim por diante.

Talvez seja o meu caso e o de mais algumas pessoas deste grupo, mas não todas.

Havia uma divisão feminino-masculino muito curiosa. As mulheres nem sempre se tornavam mendigas, muitas permaneciam nos templos cuidando de tudo - era um trabalho dificílimo porque precisavam manter seu pensamento leve e desvinculado de desejos fisicos, julgamentos morais, sonhos, pesadelos etc.

Não era simplesmente ficar molhando flor e dando bom dia para passarinho. Era uma vida em desconexão ao corpo, ao mundo físico... imersa na profunda espiritualidade. Alguns homens também seguiam este caminho.

Mas um outro tanto (provavelmente o meu caso) se tornavam "munis", que são pessoas solitárias que viviam no meio da natureza sem contato com os outros. Antes disso, viviam uma longa etapa de mendicância, sem proferir uma palavra sequer, vivendo da boa vontade e misericórdia de pessoas comuns, que trabalhavam e viviam uma vida normal, com todos os vícios e problema de uma vida normal.

Parece incoerente à luz da lógica romana que vigora até hoje: se os munis eram tão sábios (e eram mesmo!! Muito mais que se possa imaginar) e tão poderosos por viverem completamenet conscientes, iluminados, realizados e desconectados do pensamento coletivo, não deveriam subir num palanque e se exibirem aos demais, como professores, mestres, gurus?

Não.

Viviam da benevolência de pessoas viciadas, grosseiras, cruéis. Muitos morriam de fome e sede, aceitando felizes seu destino por não tere conseguido manter a mente elevada o suficiente para gerar karma positivo e sem motivo aparente, ou por mera piedade, algum estranho lhe dar alimento e água.

Se meu raciocínio está correto, estas pessoas reencarnadas enfrentam grande dificuldades no mundo em que vivemos, pois por um lado querem encarcerá-las no corpo e na matéria; e por outro as obrigam se portarem como mestres, gurus, guias etc.

E da recusa de ser controlado por gente grosseira como existe para todo lado surgem conflitos, atritos etc.

Se estou certo, muitos dons e talentos que as pessoas em geral buscam obter por toda uma vida são trazidos de nascença por estas pessoas. São repositórios de talentos e virtudes acumuladas das muitas encarnações enfiados em processos iniciáticos bem complexos e poderosos.

Em outras palavras, não ha outra opção - não é uma escolha: é como as coisas são, como essas pessoas são e nunca vão conseguir mudar. Precisariam de muitas encarnações metendo os pés pelas mãos para desfazera algo tão bem feito no passado.

Talvez isso explique porque eu acho divertido dizer que sou uma pessoa fracassada. Eu acho engraçado dizer isso. Melhor que dizer que sou abençoado (seria muita arrogância da minha parte - não é o caso). Já o tanto de projetos que iniciei e só perdi tempo e dinheiro... isso a história mostra e de vez em quando eu bebo minha cerveja para comemorar que sobrevivi a tudo isso. Por pura sorte, logo, sempre faço um brinde à sorte.

Talvez a chave para essa teoria seja a chamada eucaristia. Talvez tais pessoas já nasçam, de certa forma, eucarísticas e à medida em que isso ocorre, o mundo vira um lugar engraçado, onde a maior preocupação passa a ser os outros e não nós mesmos. A gente pode ser de qualquer jeito que está bom; e ser fracassado ou iluminado é a mesma coisa. Mas uma palavra assusta mais que a outra e é divertido.

Eu lembro bem do dia em que isso aconteceu comigo. Mudou tudo.

360 amigos

 


360 amigos, mas não sei se chega a tanto.

Eu detesto Instagram, não tenho paciência para TikTok, Kwai, Threads... meu negócio é Orkut + ICQ + mIRC, mas como ambos estão extintos, me restou o Facebook. É onde eu passo mais tempo em se tratando de redes sociais.

Já tive épocas em que saía adicionando as pessoas sem nenhum critério, até que um dia postei algo sobre o péssimo show da Ke$ha no Rock In Rio 2011 e uma pessoa que eu nunca vi na vida veio reclamando no comentário.

E era da minha lista de "amigos".

No mesmo dia apaguei a conta do FB e criei essa outra, mas mantive ambas.

A diferença é que somente nesta de 360 amigos que eu acesso e posto. A outra... apenas existe.

Mesmo entre esses 360 existem uns 8 ou 10 que realmente interagem comigo por lá de uma forma boa e regular. Poderia falar um monte sobre cada uma dessas pessoas, de cór. As outras 350... eu consigo dizer algo sobre cada uma delas e em especial por qual motivo estão na minha lista de amigos.

Isso não é algo definitivo.

Semana passada me despedi de um contato do FB com o qual eu tocava (eu era o baterista da banda). Sem remorso algum, sem drama - simplesmente deixei pra lá e saí da banda, avisando-os por WhatsApp. Acho que ele ficou revoltado, fazer o quê, né?

Minha especialidade é frustrar expectativas. Eu sou assim, não existe como ser diferente disso e por essa razão quem determina o grau de proximidade que mantenho com as pessoas sou eu. 

Isso porque sei que naturalmente eu frustro expectativas.

Dizem que o nome disso é responsabilidade afetiva - se preocupar se o seu comportamento ofenderá alguém e agir de modo que esse efeito seja mitigado. Não gosto dessa nomenclatura contemporânea, o fato é que eu sempre fui assim e sempre serei.

Isso porque eu sou uma pessoa muito tranquila, sincera, honesta e transparente. O meu jeito de ser natural é esse. É como eu sou.

Se eu fosse autista, ou gay, ou paraplégico, o mundo todo me diria para "ser do meu jeito, que todos respeitarão e te aceitarão pelo que você é". No meu caso isso não acontece, possivelmente porque eu não sou nem autista, nem TDAH, nem superdotado nem nada disso que seja tomado como critério "sine qua non" para ser amado, incluído e defendido.

Eu já falei reiteradas vezes e repito: eu sou o inimigo.

Voltando ao rapaz que se frustrou recentemente, partiu de mim a ideia de me desassociar a ele. Ele pensa de forma muito diferente de mim.

Eu não acredito que todos devam pensar como eu, cada pessoa tem a sua forma de ver as coisas. Mas isso é diferente de manter no meu entorno pessoas que veêm o mundo de uma forma tão diferente.

Além disso, eu sou um purista (é o meu natural) e o tipo de lógica que o tal rapaz defende faz mal a criaturas como eu, apesar de parecer inócua aos demais. Isso mesmo, ideias e pensamentos me afetam profundamente, mais que doenças ou coisas físicas.

Ele segue uma doutrina contemporânea altamente nociva ao pensamento chamada "identitarismo", que faz crer que não existem regras no mundo, a não ser as que eles acham que devam ser seguidas; é uma espécie de "Crowleyrismo", parafraseando o raso mago negro Aleister Crowley.

Perto dos magos negros que conheci em outras encarnações; e mesmo perto de outros que a história nos conta, Crowley não passa de um imbecil, drogadito, escravizado pelas paixões e vícios que cultuava, valendo-se da magia negra para manter-se em estado degradado e lamentável.

Os verdadeiros "revoltados contra a ordem divina" não eram idiotas alegres a defender identitarismo, mas eram aqueles que tentaram aprisionar a alma da parte feminina de Deus algumas vezes, para dessa forma utilizá-la para criar assombrações e realizar provessos mágicos escabrosos que fogem à imaginação mesmo dos mais prodigiosos autores.

Era gente altamente culta, disciplinada e má. Eram pessoas perdidas em seu delírio de maldade, mas incrivelmente poderosas e disciplinadas. Não eram como os idiotas venerados direta ou indiretamente pelos sionistas que aplicam sobre o ocidente a doutrina identitarista como forma de romper as nações, promover a guerra, destruição e caos para deles tirarem vantagens econômicas.

Acima de tudo, eram detentoras do poder real: aquele que excede as regras do pensamento e da moral, de tal sorte que mesmo a pessoa abdicando de todas as amarras sociais permanecerá poderosa, tendo a seu favor os elementais de modo imediato e recebendo anjos e demônios com a mesma presteza que se imagina ser ofertada no "paraíso" ou nos "infernos".

Não se trata de um poder outorgado pela sociedade, ou conferido desde o nascimento por ciação ou herança, mas de uma capacidade ímpar em se desconectar do pensamento coletivo, de forma definitiva, sendo difícil manter-se a ele conectado.

Pode não parecer, mas cada defesa idiota de causas perdidas como aquela realizada pelo meu ex-amigo a defender o uso de "linguagem neutra" está alimentando ou é alimentada pelos massacres na faixa de Gaza, na Ucrânia, nas Américas, na África e em todo o globo.

Cada um que se dispõe a militar nesse front está, na verdade, militando a favor do genocídio da faixa de Gaza, da mortandade em particular de crianças e pssoas inocentes. Por mais que não se deêm conta disso, é isso que está sendo alimentado por seu pensamento e daí a minha tolerância zero para com esse tipo de coisa.

Mas se ele quiser ficar lá dando lição de moral para a parede.. boa sorte.

Quer dizer que os 360 amigos restantes pensam diferente dele? Talvez não, mas guardam para si suas convicções, ou as postam em seu domínio. Não me incomoda nem um pouco se o fizerem, mesmo que sua opinião divirja da minha em gênero, número e grau.

Mas me incomoda se direcionam tais absurdos a mim, como o outro fez por algumas vezes, na esperança de me "tutelar" ou em termos mais claros, subjulgar o meu pensamento à catástrofes identitárias que defende.

Não é o único caso, mas é o mais recente.

Outros pensamentos disfuncionais, como aquele típico do conservadorismo também alimentam demônios poderosos que se divertem ao cegar cognitivamente as pessoas. Retiram-lhes a razão, fazendo-os animais humanos. Não gosto disso.

mas se quiserem ficar discursando às portas e janelas sintam-se à vontade.

Por falar nisso, quem mais fala às paredes, portas e janelas sou eu, não é mesmo?

O que produzo e divulgo raramente surte algum efeito mínimo ou despezível. Eu estou a falar com as paredes desde que nasci. Não vejo motivos para ser diferente no presente e nem no futuro.

Diferente do que se possa conceber, acredito que isso esteja certo. As pessoas fazem bem em não me darem ouvidos, afinal, eu sou o inimigo. 

Eu sou o inverso daquilo que todos acreditam ou têm de forma axiomática. Eles acreditam na falsidade, eu na sinceridade; eles, na traição e eu na lealdade; eles no delírio e eu na lucidez; eles sonham em ser grandes em meio aos seus, eu sonho em desaparecer.

Por isso é tão difícil conseguir ficar perto de mim, mesmo que seja numa lista de amigos. 

E por isso essas 360 pessoas são tidas por mim em alta consideração.

Mas nem por isso quer dizer que sempre estarão por perto.

Eu torço para que estejam por perto, mas não governo seus passos e decisões; e algumas delas, para seu próprio bem (e para mim também) exigem um afastamento bem grande.

Eu fico meio triste, mas depois de tanto tempo não é algo que me assuta. É como as coisas são.

Existe uma música excelente chamada "I'm still be loving you", cantada pela Kylie Minogue. É uma música em dó maior que nunca mostra o acorde dó maior, criando uma ambiência de indefinição melódica e harmônica que faz até suspeitar de uma outra tonalidade, como fá maior.

A letra pode ser resumida em uma frase "Eu espero que você enconrte alguém que te ame como eu te amo; eu serei forte e continuarei te amando".

É como eu sou, desde criança. Não sei ser de outro jeito e torço para que a lista de 360 não se transforme em 359, 358... 360 é um número bonito, divísível por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15 ,18, 20, 24, 30, 36, 40, 45, 60, 72, 90, 120, 180 e 360. Bem legal.